segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Chemtech Carreiras | Engenharia Química



Dando continuidade à série especial sobre as diversas carreiras que o profissional de engenharia pode trilhar na Chemtech, esta matéria adentra o universo da engenharia química. Aqui, você confere nossas atuações na área, além de verificar as oportunidades para fazer parte desta equipe inovadora em soluções tecnológicas.
Engenharia Química
Segurança de processos é um dos diversos campos de trabalho
Do meio ambiente à indústria. Este é o vasto campo de trabalho de um engenheiro químico. Especializado no desenvolvimento de processos que empregam transformações físico-químicas, este profissional pode ser acolhido em diversos setores do mercado de trabalho que exige o conhecimento de aplicação de novas tecnologias, desenvolvimento sustentável, extração de matérias primas, produção de equipamentos e materiais, entre outros.
Na Chemtech, cujo nome vem dos prefixos de chemistry + technology, o engenheiro químico pode trabalhar nas disciplinas de processo, segurança de processos, instrumentação e análise de riscos. Essas quatro equipes empregam profissionais da engenharia química que têm a oportunidade de trabalhar em projetos de grandes empreendimentos do país e do mundo, na área de óleo e gás. As atividades variam conforme o escopo desses projetos, que vão desde o levantamento de campo, passando pela análise de documentos de referência, à elaboração de documentos de engenharia. Estudos de eficiência energética complementam essa lista de soluções realizadas pela empresa.
Hoje, mais de 30% do corpo de funcionários da Chemtech é formado por engenheiros químicos. Grande parte pertence à equipe de processos, coordenada pela gerente sênior Karla Basile. Ela explica que o foco da disciplina também permite a contratação de graduados em engenharia do petróleo. “Por ser uma área mais específica, que lida diretamente com a extração e produção do combustível fóssil, muitas vezes precisamos contratar engenheiros de petróleo, já que esta especialidade não é um foco da formação em engenharia química”, ressalta Karla Basile, que hoje segue a carreira gerencial.
Outra área a que o engenheiro químico pode se dedicar é a de segurança de processos. “É uma especialidade que tem uma grande demanda atualmente”, lembra a gerente. Nossos colaboradores desenvolvem soluções customizadas para cada cliente, visando à gestão de riscos na área de segurança de processos, com foco tanto na segurança e proteção dos colaboradores e da unidade de processos quanto na minimização de perdas patrimoniais e de impactos ambientais. Desse modo, até os custos dos recursos empregados são reduzidos. “Cada vez mais, as indústrias precisam focar na segurança de processos, pois é uma necessidade que vem para garantir a segurança de pessoas envolvidas e, em menor ou maior intensidade, a segurança do meio ambiente”, completa.

Oportunidades
Com a entrada de novos projetos na empresa, nossas equipes estão aumentando. Se você quer fazer parte deste time, cadastre seu currículo na seção Trabalhe Conosco do nosso site para se candidatar. E para ficar por dentro das novidades em recrutamento, acompanhe a Chemtech no Twitter e no Facebook.


Saiba como construir carreira de TI em empresas públicas

http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=67913


Nos últimos anos, quem acompanhou os editais de concursos públicos percebeu uma quantidade cada vez maior de vagas para cargos de nível superior em TI. A tendência chama a atenção não apenas por demonstrar que o setor está mais empenhado em captar talentos na área, mas também por alguns salários oferecidos, muitas vezes superiores aos da iniciativa privada. Um exemplo é o concurso realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), no ano passado, em que graduados em tecnologia da informação, análise de sistemas, sistemas de informação, engenharia da computação ou ciência da computação disputaram vagas de analista com salário inicial de R$ 9.552,00. Nada mal para quem já se sentia atraído pela estabilidade e outra série de direitos restritos ao funcionalismo público.
Em quantidade, as vagas específicas ainda são pouco significativas. A boa notícia é que este número tende a aumentar. Enquanto isso, aqueles em fase inicial de carreira dispostos a conquistar seu espaço no setor público podem disputar vagas em carreiras básicas, fora da área de TI. Uma vez aprovados e contratados, podem direcionar o desenvolvimento para a sua área de formação, por meio de capacitação e da participação em concursos internos. No Banco do Brasil, por exemplo, não há seleção pública para cargos específicos de TI. "Todo profissional do banco entra por concurso na carreira de escriturário e vai trabalhar em agência. Foi assim que entrei, em 1986", diz Anderson Luis Cambraia Itaborahy, gerente-executivo do projeto de governança de TI da instituição.
Itaborahy, que se formou engenheiro elétrico quando já estava no banco, conta como se desenvolveu e foi parar na área tecnológica, depois de passar por departamentos diversos, como o de crédito rural. "Eu estudava informática por conta própria e me interessei muito pela carreira de TI", revela. A oportunidade surgiu seis anos após o seu ingresso na instituição, quando houve um concurso interno nacional para a área.
O executivo foi aprovado, enviado para um curso de capacitação e assumiu função em Belo Horizonte, em 1992. Posteriormente, foi transferido para Brasília, na ocasião em que toda a TI da instituição foi concentrada no Distrito Federal. "É assim que os profissionais ingressam e crescem na TI do BB. Depende do surgimento de vagas e de processo seletivo interno, seja mais formal, seja coordenado pela gerência. Se aprovado, ele muda de função, não de carreira. No ramo técnico, por exemplo, começa como assistente de tecnologia, passa a assessor júnior e assim por diante", conta Itaborahy. Ele acrescenta que, eventualmente, o departamento recruta de outra área alguém com reconhecida experiência. "Mas a verdade é que nem todos os graduados em computação e tecnologia do banco estão trabalhando em TI", diz.
O gerente afirma que o banco investe pesado na qualificação dos seus profissionais, inclusive por meio de universidade corporativa. Segundo ele, é comum a própria área de TI se adiantar e montar cursos para, em seguida, credenciá-los na universidade corporativa. A empresa também patrocina cursos de especialização em universidades de primeira linha. "Eu mesmo fiz pós-graduação em engenharia de software pela USP, em uma turma fechada, e de sistema de informação na FGV, ambos patrocinados pelo BB. Mas isto não significa promoção automática. O que dá é uma pontuação que pode ser benéfica em um processo de concorrência", revela.
Para o gerente, a maior vantagem de trabalhar na TI do BB é o fato de ser uma grande empresa. "Mais do que ser pública, é uma corporação que investe pesado em inovação e está à frente em muitos aspectos nessa área", comenta. Além disso, ele destaca os benefícios óbvios, como a certeza de uma carreira longa, o que, além da segurança, permite um conhecimento da empresa e dos seus objetivos em um nível pouco comum na iniciativa privada. "Se a gente olha o conjunto de vantagens e remuneração, na média, o banco está igual ou melhor do que o mercado. Claro que vários talentos nossos, como os especialistas em tecnologias específicas, ganhariam mais nas empresas privadas", compara. Por outro lado, Itaborahy reconhece que a estabilidade na carreira pode trazer limitações.
Desafios motivadoresRosana Watanabe Hanada, gerente nacional de informações de TI da Caixa Econômica Federal (CEF), indica aos interessados em ingressar no banco que os desafios tecnológicos são maiores do que em outras empresas do setor privado "porque não se limitam ao retorno financeiro, uma vez que se trata de um banco 100% público e um dos principais agentes de políticas públicas do governo federal", explica.
A gerente informa que a Caixa e outros órgãos do setor público no Brasil vêm promovendo uma renovação no seu quadro de pessoal, a partir da realização de concursos. Há uma busca por profissionais altamente capacitados e que possam escalar gradualmente posições na empresa. Quanto aos atrativos para a área de TI, Rosana argumenta que não estão restritos somente às possibilidades de ganho financeiro. "Os próprios desafios são motivadores, porque trazem grandes oportunidades para o profissional, dando-lhe acesso a tecnologias inovadoras e permitindo, inclusive, que seja protagonista tanto da mudança social quanto da liderança internacional do Brasil em alguns setores de TI", analisa. Para ela, o sentimento de pertencer a uma instituição responsável pela implantação das políticas públicas do governo federal é uma grande motivação para se trabalhar no setor público.
O banco possui um dos maiores complexos computacionais das Américas. Muitos dos seus projetos de TI se tornam cases conhecidos no mercado, pela inovação e pelo pioneirismo. Por trás desta atuação, há pesados investimentos tanto em tecnologia quanto em pessoas. O ingresso no quadro de empregados se dá exclusivamente por concurso público, existindo um polo específico de TI. Já a ascensão profissional acontece por mérito ou antiguidade (promoção) ou por meio de processos seletivos internos para acesso a um plano de cargos comissionados, diferenciados em termos de responsabilidade e complexidade. "Todos os empregados que possuem os requisitos exigidos para o cargo em comissão podem concorrer. Inclusive, estamos prestes a lançar um novo concurso para buscar profissionais específicos para atuar na área de TI", avisa.
A executiva diz que há na CEF uma priorização para a tecnologia da informação. Os empregados lotados nas unidades vinculadas à vice-presidência de TI têm condições diferenciadas para acesso aos cargos em comissão da área. "Nesse processo, são reconhecidas as suas experiências externas."
Rosana chama atenção para o fato de que a estabilidade, uma das diferenças básicas do emprego público em relação ao setor privado, proporciona a possibilidade de planejar o crescimento numa carreira de uma área específica. Outra diferença do setor reside nos valores que devem nortear o atendimento. "O profissional deve ter em mente que o foco do setor público é o benefício para sociedade como um todo", diz. Além disto, existe uma necessidade de adaptação às mudanças cíclicas de gestão, relativas a trocas de governo. "Este é um dos principais desafios", julga a gerente. Como estímulo, ela informa que a Caixa incentiva e apoia a formação acadêmica e o desenvolvimento profissional de seus empregados, oferecendo cursos e universidade corporativa virtual. "O banco também viabiliza um plano de previdência complementar ao benefício do INSS e o Saúde Caixa, um plano de saúde que contempla o empregado e sua família", explica.
Nem tão diferente assim
Na área de TI da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) desde 1979, Maurício Loureiro, superintendente de tecnologia da informação, avisa que profissionais de TI de empresas públicas enfrentam desafios muito similares aos profissionais da iniciativa privada. "Como em qualquer empresa, o profissional de TI deve procurar deixar de ser apenas um ótimo técnico e buscar atualização permanente, sintonia com o mercado, agilidade e flexibilidade no atendimento das demandas internas, conhecimento da empresa e alinhamento com as áreas de negócio. São fatores essenciais para o crescimento na área", relata o superintendente, que lidera um time de 235 profissionais, a maior parte alocada nas áreas de operação, infraestrutura e telecom (48%) e desenvolvimento e manutenção de sistemas (39%).
As perspectivas de crescimento dessa equipe são as mesmas dos demais profissionais da empresa, pois estão vinculadas a uma única política corporativa de RH. Segundo Loureiro, a realização de projetos inovadores tem exigido da Sabesp muitos investimentos em treinamento e capacitação, com benefícios para os profissionais. "Em 2010, traçamos planos com o objetivo de aprimorar a comunicação interna e externa, a multiplicação de conhecimentos e a capacitação dos profissionais da superintendência. Em 2009, realizamos o I Encontro de TI, com palestras proferidas por profissionais do mercado sobre temas atuais de TI", conta.
Sem ter passado pela experiência privada, Loureiro comenta sobre as habilidades que o CIO precisa ter para atuar em um setor onde há menos liberdade para investir com rapidez na modernização da TI, devido à exigência de licitações, por exemplo. "O profissional que toma decisão precisa desenvolver espírito empreendedor, ter habilidade para negociar com o mercado, poder de convencimento junto à alta direção para ‘vender" os projetos e capacidade de planejar a TI para estar em sincronia com a organização", enumera.
Empenhado em tornar a TI da Sabesp menos reativa, Loureiro acredita que o conhecimento técnico em um determinado nível para administrar o ambiente tecnológico é importante, mas não imprescindível. "É preciso ter conhecimento dos negócios da organização, ter liderança junto ao seu time e conhecer o funcionamento das principais áreas da empresa", explica. Como dica para crescimento na carreira, ele ressalta, além dos estudos formais, a participação em eventos e congressos que abordam as tendências no setor. "Nestes eventos tenho oportunidade de trocar experiências com outros profissionais; isto é muito bom", diz.
Saber esperarFátima Motta, professora dos cursos de gestão de pessoas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e sócia-diretora da F&M Consultores, ressalta o papel do CIO na gestão e motivação dos profissionais de TI das empresas públicas. Segundo ela, o processo de crescimento interno pode ser altamente desmotivador, uma vez que as pessoas têm de esperar muito tempo para realizar concursos internos que lhes permitem subir degraus da carreira. "Neste cenário, o CIO tem de ter habilidade interpessoal, saber gerir e motivar pessoas, além da visão estratégica com foco em inovação", diz. Para a consultora, os CIOS em geral são formados para serem mais técnicos. "Muitos problemas quanto à orientação dos subordinados, delegação de poderes, resolução de pequenos problemas ou motivação vêm dessa formação mais técnica e menos comportamental", comenta.
Como especialista na formação e desenvolvimento de lideranças e como coaching de executivos, Fátima percebe que há muito trabalho isolado em TI. "Isso não é bom. Crescer nessa carreira significa saber se relacionar e dialogar com os outros, independentemente de o cargo ser público ou privado", finaliza.

Quando é hora de mudar de estágio?

http://www.vagasparaestagios.com.br/noticias-de-estagios/quando-e-hora-de-mudar-de-estagio


O estudante precisa viver, no mínimo, dois "relacionamentos" distintos para ter acesso à cultura e valores empresariais diferenciados. Em cada um destes relacionamentos ele precisará passar pelo período de experiência. Só depois disso, e com as três respostas para as perguntas acima, é que ele saberá se ainda é tempo de investir ou se é hora de partir para outra.

A dúvida do "fico ou não fico" é muito comum para a maioria dos estagiários, especialmente porque na universidade todo mundo insiste na máxima de que estágio serve para dar experiência e quanto mais experiência melhor. A atual realidade do mercado, porém, mostra que não é só isso que pesa na balança. Antes de sair trocando de estágio a cada seis meses o estudante deve enxergar as possibilidades que uma empresa pode oferecer. E, acredite, elas vão muito além da efetivação.

Segundo a consultora de carreira do Unifieo (Centro Universitário FIEO), Maria Bernadete Pupo, em primeiro lugar, o estudante tem que se preocupar com o que a empresa pode oferecer em termos de aprendizado. Ainda que seja comum ter a preocupação com a efetivação - especialmente para os jovens que pagam sua faculdade - o melhor é pensar na troca de experiências entre empresa e estagiário. Se não houver mais ganhos para ambas as partes, é hora de trocar. "O estudante precisa levar em conta o que aprende com sua experiência profissional. Há empresas que, infelizmente, não têm plano de carreira, mas mesmo assim são capazes de contribuir para o crescimento do estagiário", diz a consultora.

Esse crescimento está diretamente ligado às competências que o estudante vai desenvolver no ambiente de trabalho, são elas: disciplina, iniciativa, espírito de equipe, ética profissional, visão de conjunto e comprometimento com metas. "Esta junção de competências é que transformam o estudante inexperiente no profissional desejado pelo mercado. Isso não se aprende na faculdade, mas no trabalho", acredita Maria Bernadete.

O diretor da Agieer - empresa de consultoria de estágios - Eduardo Collinett, lembra que uma empresa pode dar a oportunidade de contato com grandes especialistas em sua área, profissionais com carreira brilhante que, só pela proximidade, já inspiram o estudante. Para ele, isso conta tanto quanto a chance de efetivação. "Estar envolvido no dia-a-dia de uma grande redação, por exemplo, com grandes profissionais com muita história para contar é uma vantagem imensurável para qualquer estudante e é algo que a faculdade não consegue oferecer", diz.

Além disso, os especialistas lembram que com as mudanças nas relações do trabalho e a demanda crescente por profissionais autônomos, depois de formado, um estagiário pode facilmente se tornar um freelancer bem requisitado ou ser indicado para uma outra empresa. Por isso, defendem os especialistas, não vale dar adeus ou recusar um estágio apenas por causa do valor da bolsa-auxílio ou pelas remotas chances de efetivação.

Por esta razão, a consultora do IBTA Carreiras, Cristiane Cortez, faz uma sabatina com os alunos quando eles batem a sua porta decididos a trocar de estágio. O objetivo é entender o porquê da mudança e orientar os jovens sobre o desligamento de uma empresa. "A reclamação que ouço de boa parte das empresas é a falta de comprometimento do estudante. Ele quer o estágio, mas na primeira dificuldade acha que a solução é abandonar", explica.

Segundo Crestina, o problema é que estudantes com esse perfil ou se "queimam" quando saem da empresa precocemente, ou se tornam dispensáveis na equipe porque não conseguem expor e tampouco vencer suas dificuldades. "Os estudantes precisam entender que estagiar é fazer parte do meio profissional, uma vez inserido neste meio, suas decisões não podem mais ser pautadas na impulsividade, pois irão se refletir lá na frente, tanto para seu sucesso como para seu fracasso", diz.

Em sua opinião, o estudante precisa ter autocrítica para avaliar seu comportamento, crescimento e dificuldades, afim de que também possa se ajudar a crescer. "O estagiário precisa ter capacidade de auto-avaliar para identificar se sua conduta é apropriada e coerente ao ambiente de trabalho do qual faz parte. Hoje, vejo que muitos esperam tudo da empresa e pouco contribuem. É preciso lembrar que o que me difere do outro é o valor agregado que individualmente trago para a empresa. No caso dos estagiários, vale apostar na humildade, pró-atividade e vontade de aprender", ressalta Cristiane.

Mas certamente muitos já pensaram em jogar tudo para o alto diante de um contexto turbulento. Não que uma vez ou outra pensar nisso e desanimar seja um problema. Os estagiários, porém, não só têm mais facilidade, como menos peso na consciência para fazê-lo. Às vezes decidem ir embora sem dar qualquer feedback de que não esteja satisfeito, outra reclamação das empresas.

Neste caso, embora não haja vínculo empregatício entre empresa e estagiário, vale o bom senso: peça alguns dias para organizar sua rotina e não deixe a empresa na mão. "O futuro empregador não só será compreensivo com tal atitude, como ficará aliviado em saber que contratou um estagiário comprometido e que não fará isso com ele quando chegar sua hora", diz Cristiane.

Os especialistas lembram que, antes de partir para outra, vale fazer um mapeamento de carreira para procurar obter todas as experiências necessárias durante seu período como aprendiz. "Não adianta fazer um spam de currículo. O estagiário precisa saber o que busca em termos de aprendizado e de oportunidades de crescimento. Por isso, vale fazer um mapa das 'empresas dos sonhos' para adquirir as experiências procuradas e as oportunidades desejadas", defende Maria Bernadete.

Na opinião de Collinett, outra boa dica é procurar empresas que ofereçam estágios do tipo job rotation, ou seja, que dêem oportunidade do estudante passar por diversas áreas ligadas à sua formação e ter uma visão macroscópica do negócio da empresa. "Nesse tipo de estágio, o estudante pode conhecer diferentes atuações de sua área profissional, sem precisar trocar de empresa para adquirir diferentes experiências", conclui.

COMENTÁRIO: Só consulte antes  as regras da disciplina de Estagio Supervisionado antes de mudar de estágio, caso esteja cursando a disciplina de estágio obrigatório (avaliação e frequencia), para não ter surpresas depois.

Geração Y - Quem são? Quem somos?

http://www.vagasparaestagios.com.br/noticias-de-estagios/gerac-o-y-quem-s-o-quem-somos


Em o “Diabo veste Prada” quem não lembra o sorriso prazeroso de Andrea Sachs, personagem de Anne Hathaway demitindo-se e libertando-se de Miranda Priestly, vivido por Meryl Streep para seguir com seus sonhos: namorado, carreira de jornalista, liberdade de escolhas e não simplesmente ser um clone de um chefe que se alimenta do poder, maltrata sua equipe e como a “Rainha Vermelha” de “Alice no País das Maravilhas” de Tim Burton prefere ser temida por medo de não ser amada?


Que geração é essa que não precisou lutar de arma na mão, não queimou sutiãs em praças públicas e que não lembra a propaganda “o primeiro sutiã a gente nunca esquece”? Que geração é essa que não luta com um discurso recheado de palavras duras voltadas contra o inimigo, expressando raiva, dor, indignação, e forçando mudanças no sistema.

Porém essa geração é a que está antenadíssima nas questões de sustentabilidade do planeta. É uma geração que tem seu ritmo próprio, ou sua “trilha sonora” dentro de um celular caríssimo e que é multifuncional.

Mas o que esses jovens de hoje buscam realmente são pais ou chefes que sejam modelos a serem seguidos. Não precisam ser perfeitos, mas basta serem humanos e de preferência pessoas comuns que realizam sonhos possíveis, pessoas simples (e ser simples e descomplicar a vida não é nada fácil).

Desejam profecias auto-realizáveis e positivas. São capazes de libertarem-se de cargos, carreiras, profissões e recomeçar sempre, pois prazer e ambiente de trabalho com “gestão de bem-estar” fazem parte do pacote.

Buscam trabalho que façam sentido ou “reason why” (porque faço o que faço) e querem ser respeitados como indivíduos.

Sendo assim, a próxima pergunta é: quem não quer?

E a boa noticia aos inconformados por menos do que isso (como eu), é que ser jovem é ter consciência de que não se sabe o bastante, que é possível mudar constantemente e assim manter a chama acesa de uma ansiedade crônica por dias melhores!

Glaucia Megna é formada em Turismo, com especialização em Comércio Internacional e MBA em Gestão Empresarial, ambos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), tendo larga experiência em Gestão Estratégica de RH, em autodesenvolvimento de executivos e análise de poder e de cultura das organizações. Consultora em Desenvolvimento Organizacional, Planejamento, Orientação de Carreira e Counselling para altos executivos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Nó da Gravata

http://homensmodernos.wordpress.com/2006/09/25/o-no-da-gravata/

Aposto que vocês não sabem que há pelo menos uns 80 jeitos diferentes de dar nó em gravata. É claro que você não precisa aprender e usar todos eles, mas deve sim ser um master em pelo menos 5 deles: o simples, o duplo, o Windsor, o semi-Windsor e o da gravata borboleta.
Mas antes de irmos a eles uma dica pra lá de importante: sabe essas gravatas tipo clip-on que já vêm com um nó dado e que é só clipar na camisa? Jamais, em tempo algum, sob hipótose nenhuma use uma delas. Nem no desespero. Não há nada mais sem classe e deprimente de se ver do que uma dessas coisinhas pseudo-penduradas no seu pescoço. E não pense que não dá pra notar, porque dá sim. Aprenda a dar o dito nó, ou então peça a alguém para dá-lo, mas nunca me use um clip-on. Please!
Para ver o diagrama de como fazer cada um dos nós, é só clicar na imagem de cada um deles.
Bom, o nó simples é o mais usado por aí e o mais fácil de dar. Vai bem na maioria das ocasiões e é melhor dado numa camisa de colarinho clássico, sem que este seja muito aberto. Mas pode passar como uma opção nos outros também. Ótimo para quem tem pescoço curto, pois alonga. Use-o nas gravatas de tecido encorpado, pesado já que numa de seda por exemplo, vai ficar muito estreito.
Nó SimplesNó Simples
O nó duplo é mais amplo do que o simples e dá um ar mais polido, formal ao seu look. Pode ser dado em todos os tipos de gravata, mas é melhor se dado nas de tecido leve ou médio. Cai bem na maioria das ocasiões.
Nó Duplo 
O nó semi-windsor é um nó que não é muito grosso nem muito fino (como o nó duplo) e por isso pode ser usado em gravatas de diferentes tecidos e cai bem na maioria das ocasiões. Além de ser o mais usado por aqui, é bem mais fácil do que o windsor, que vem a seguir. Na dúvida, aposte nele.
Semi-windsorSemi-windsor
O nó windsor é o mais grosso e pomposo dos 4 nós. Dito por muitos o melhor para usar em situações mais formais ou nas quais você precise passar uma ótima primeira impressão como é o caso de apresentações, aparições em frente ao juiz etc. Mas cuidado, pois às vezes é percebido como too much. Melhor usado com camisas de colarinho mais amplo de corte francês ou europeu, por exemplo e em gravatas de tecido que não seja pesado ou encorpado demais. Também veste melhor os que têm pescoço longo e/ou magro. Não use com gravatas muito grossas já que o nó ficará por demais exagerado.
Windsor 
O nó da gravata borboleta é usado juntamente com smokings ou quando você quiser dar uma diferenciada nos seus ternos. E lembre-se: um bom nó borboleta nunca é perfeitinho. E de novo, nada de borboletas já prontas. Dê o seu.
Gravata Borboleta
E se precisar de fotos e how-tos melhores… dê uma olhada aqui.

10 dicas de conteúdo para criar um modelo de Currículo

http://www.efetividade.net/2006/11/10/10-dicas-de-conteudo-para-criar-um-modelo-de-curriculum-caprichado/

Criar o seu currículo profissional e mantê-lo atualizado é uma atividade que ajuda a visualizar o andamento da sua carreira, e pode fazer a diferença na hora em que você precisar concorrer com outras pessoas por uma vaga, principalmente quando houver pré-seleção (a partir dos currículos, sem chance de um contato adicional) para ver quem passará para a fase das entrevistas.
Devido às minhas atividades profissionais, eu analiso dezenas de currículos de profissionais da área de informática todos os anos, e sempre me impressiono como pessoas com tanta intimidade com o computador podem ter tão pouca noção sobre fazer um documento facilmente legível, compreensível e pesquisável. Muitas vezes tenho a desagradável tarefa de pré-selecionar exclusivamente pelo currículo pessoas para agendar entrevistas para as vagas mais disputadas, e quando isso acontece, a forma de apresentação do currículo é muito importante.
Ao contrário do que o candidato pode pensar, isso não significa que aquele que tem o currículo mais caprichado leva vantagem (embora indiretamente leve), mas sim que aqueles que enviam um currículo desleixado ou incompleto acabam ficando para trás, porque as informações essenciais para a tomada da minha decisão acabam não estando tão acessíveis quanto deveriam – e isso certamente diz alguma coisa sobre o profissional que enviou aquele documento.
As dicas abaixo falam sobre conteúdo e formatação, e foram construídas a partir de um conjunto de artigos disponíveis na Internet (referenciados ao final) e da minha própria experiência profissional. Elas não se aplicam tanto a currículos acadêmicos (Lattes e coisas assim), mas podem fazer a diferença crucial para você ser selecionado para a próxima vaga de emprego ou mesmo de estágio a que você for concorrer.
Você está lendo a parte 1, referente ao conteúdo do seu currículo. A parte 2, sobre o que fazer e o que evitar na formatação visual do currículo, também já está disponível, aqui mesmo no Efetividade.net.

 

10 dicas de conteúdo para criar um modelo de curriculum caprichado

Quando alguém for analisar se deve ou não contratar você, ou chamar você para uma entrevista, existe um determinado conjunto de informação que essa pessoa precisa ter à mão – e cabe a você encontrar este ponto de equilíbrio, sem deixar faltar nenhum dado essencial, nem colocar informações desnecessárias que possam prejudicar a análise.



Siga as seguintes dicas:
1 – Nada de pressa. Prepare-se para dedicar algum tempo à tarefa de criar o seu currículo – ele não vai ficar pronto em 10 minutos, e certamente será um tempo bem empregado.
2 – Faça um diagnóstico. Procure se informar (no site da empresa, na imprensa ou de outra forma) sobre o que fazem as empresas para as quais você vai entregar o currículo, e que tipo de profissionais elas procuram. Escreva os currículos dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que a empresa deseja.
3 – Seja original. Para se inspirar, não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Lembre-se que o seu avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais a aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”
4 – Seja localizável. As informações de contato são essenciais. Elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário: para a minha análise, basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar atualizados e corretos). Informar múltiplos telefones fixos ou múltiplos e-mails deve ser evitado, a não ser que você tenha uma boa justificativa – o mínimo que se espera de um possível contratado é que ele consiga decidir qual o seu telefone e o seu e-mail de contato.
5 – Tenha um foco. Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como professor de violão clássico e como programador web, faça um currículo separado para cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si. Mas não tenha medo de mencionar (mas aí como nota adicional, sem destaque) no currículo para uma vaga técnica as suas aptidões artísticas ou humanas, ou vice-versa – as empresas não contratam robôs, e muitas vezes têm interesse em saber desde cedo como é a pessoa (e não apenas o profissional) que está contratando. O mesmo vale para atividades extra-curriculares, trabalhos voluntários e outros “extras”.
6 – Seja claro, direto e verdadeiro. Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa. Tentar mascarar informações que a empresa vá descobrir depois é um risco desnecessário, e pode levar a uma posterior avaliação negativa simplesmente pelo fato de você ter tentado.
7 – Escreva de maneira informal, mas corretamente. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém revisar, e verifique inclusive os dados e números. A última coisa que você quer é que o seu telefone de contato esteja errado. A penúltima coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.
8 – Seja seletivo. Dificilmente o seu avaliador desejará saber onde você fez o pré-escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. É provável que ele queira saber se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma área, mas o número de vagas para as quais é relevante a informação de que você fez curso de piano quando tinha 12 anos é bastante limitado. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista…
9 – Inclua o essencial. Em um bom currículo, não podem faltar as informações de contato atualizadas, uma caracterização sobre você (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil, se tem filhos) dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), e outras atividades e fatos que possam ajudar a definir você como profissional: participação em cursos e eventos, atividades como instrutor, atividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida!
10 – Capriche no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho, e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado. Lembre-se que se você caprichar, o seu currículo pode ser o primeiro contato que a empresa terá com você. Mas se você não caprichar, é provável que ele seja o último.
E lembre-se sempre: nada de excessos. A sabedoria está no equilíbrio!


Como se comportar em uma entrevista de emprego

http://www.primeiroempregohoje.com.br/2011/02/02/republicacao-como-se-comportar-em-uma-entrevista-de-emprego/


O Primeiro Emprego Hoje recebe muitos acessos relacionados a como escrever um currículo para o primeiro  emprego por isso republicamos ontem nosso texto sobre o tema. Como o passo seguinte à criação do currículo é a entrevista resolvemos republicar também novamente o texto sobre entrevista de emprego.
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Uma entrevista de emprego pode ser tranquila e agradável, mas ela também pode ser problemática e traumática, depende muito de como você se comporta nela. Todo mundo sabe que o ideal é controlar o nervosismo, mas nem sempre é possível fazer isso. Para falar de como se comportar em uma entrevista o Primeiro Emprego Hoje conversou com a  consultora de etiqueta empresarial Maria Aparecida Araújo. que deu 8 dicas básicas para os leitores do site.
1-Como diminuir o nervosismo na entrevista?
Leia tudo que encontrar sobre a empresa;
Conheça profundamente o seu currículo
Prepare-se para as perguntas que provavelmente lhe serão feitas:
quais são seu pontos fortes? E fracos?
Por que acha que está qualificado para esta vaga?
O que está buscando?
Qual o maior desafio que você venceu e como?
2-O jovem que acabou de sair da faculdade deve contar suas experiências positivas na entrevista?
É importante fazer uma correta avaliação de seus pontos fortes e elabore um discurso que informe ao entrevistador porque seria bom para a empresa a sua contratação. Tenha o cuidado de não ser arrogante, prefira dizer “acho que” ou ”penso que” ao invés de ”tenho certeza de que” ou ”claro que é isto”.
Se você teve altas notas em uma matéria, participou de trabalhos voluntários ou de atividades extra-curriculares com esportes, estas experiências podem impactar positivamente.
3-Maiores gafes que você pode cometer na entrevista de emprego:
Vestir-se de forma inadequada
Chegar atrasado
Não ser cordial/ não cumprimentar as pessoas da recepção, seguranças entre outros.
Falar em voz alta com as pessoas ou ao celular
Fazer piadinhas de mau gosto
Falar mal da empresa anterior, ou fazer críticas aos professores e colegas da faculdade
Ser perguntado: “O que você sabe sobre nossa empresa?” e não saber responder
4-O que vestir na entrevista de emprego:
A aparência é algo muito importante para a entrevista de emprego. A imagem adequada diz bastante sobre o profissional.
Homens terno escuro, azul marinho ou cinza grafite, evite o marrom. Gravatas de bichinhos e sapatos gastos ou sujos estão fora de questão.
Para as mulheres cores neutras são a melhor opção e saias em comprimento discreto, meias finas sem fio puxado, pouca maquiagem e mínimas bijuterias.
A bolsa deve ser discreta e bem arrumado, os sapatos de preferência de salto médio em bom estado
Melhor que estrear uma roupa nova que não dê liberdade é usar uma roupa que caia bem e dê segurança.
Unhas e cabelos devem estar em perfeita ordem.
5-Como causar uma boa impressão:
O ideal é chegar com 20 minutos de antecedência, para poder ir ao toalete verificar sua aparência e respirar fundo e mentalizar o sucesso da entrevista.
6-É obrigatório apertar a mão da pessoa que vai te entrevistar?
A iniciativa do aperto de mão e o convite para sentar devem ser do entrevistador. Mesmo que você seja mulher, o entrevistador só se levantará se for cavalheiro.
Entre na sala com postura corporal correta e sente-se na cadeira com a coluna reta, ajustando-a ao encosto totalmente. Não coloque os cotovelos sobre a mesa e não masque chicletes. Não fique passando a mão na cabeça, no cabelo ou coçando as orelhas.
7-Como não devemos cumprimentar a pessoa que vai nos entrevistar?
Tenha cuidado para não cumprimentar o entrevistador usando gírias, mascando chicletes ou dando tapinhas nas costas.
8-O que fazer caso o entrevistador prometer ligar em uma semana e não ligar? Tomar a dianteira e entrar em contato com a empresa mostra interesse ou desespero?
Se você não recebeu uma resposta no prazo combinado, não há problema em ligar. Faça uma breve chamada e pergunte se ainda há alguma coisa que deveria enviar. Seja discreto e cordial e não faça parecer que está cobrando um procedimento que não foi cumprido.

Homens: o que usar na entrevista

http://www.primeiroempregohoje.com.br/2011/02/15/homens-o-que-usar-na-entrevista-de-emprego/


Publicamos hoje o segundo post sobre como se vestir para uma entrevista de emprego. Ontem postamos o que uma mulher deve usar na entrevista de emprego para causar uma boa impressão. Hoje vamos falar do que o homem deve usar nesta situação.
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Como já dissemos no post para mulheres, causar uma boa impressão é fundamental para quem quer encontrar uma posição no mercado de trabalho. E a roupa é tão importante quanto o comportamento na entrevista
Primeiramente, assim como no caso das mulheres o homem deve se vestir adequadamente. O ideal é passar a imagem correta para o emprego que se quer conseguir.
Cores neutras são fundamentais e mesmo que esteja quente o uso de calça é fundamental. Até mesmo em empresas descoladas, canelas à mostra podem dar a impressão de que você não está muito interessado em sua carreira.
Com isto em mente, o primeiro passo é conhecer a empresa onde você quer trabalhar. Se ela for  mais séria deve-se usar camisa social. O ideal é esquecer o jeans em casa, porém se não tiver uma opção mais apropriada escolha uma calça com lavagem escura.
As cores também devem combinar, e os acessórios devem ser discretos. O relógio esportivo pode (e deve) ficar para o final de semana.
O sapato deve ser social e nada de meia branca. A cor da meia deve ser a mesma da calça para passar uma impressão de harmonia.
Se a empresa escolhida é mais descolada pode-se optar por uma camiseta básica ou pólo, porém as camisas estampadas devem ficar guardadas para ocasiões de lazer. Invista também em tons mais discretos. Azul e verde escuro ficam bem, mas amarelo, vermelho e laranja acabam chamando muito a atenção para si, distraindo a pessoa que vai fazer a entrevista.
E, obviamente, não esqueça que:
1ªO boné pode (e deve) ficar em casa. Ele passa uma impressão de descaso mesmo que não seja esta a sua intenção .
2ªCorrentes, óculos de sol no alto da cabeça e fone de ouvido também podem (e devem) ficar guardados no bolso ou na mochila.
3ª Cabelo cortado, unhas limpas e barba bem feita é fundamental.
4ªEm dias muito quentes vale levar uma camisa extra na mochila ou na pasta. Roupas amassadas ou suadas causam uma primeira impressão ruim.
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Mulheres: Como se vestir para uma entrevista de emprego

http://www.primeiroempregohoje.com.br/2011/02/14/como-se-vestir-para-uma-entrevista-de-emprego-%E2%80%93-mulheres/


Muitos leitores do Primeiro Emprego Hoje tem dúvidas de como se vestir para uma entrevista de emprego. Publicamos hoje o primeiro de dois posts sobre o tema para mulheres.
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Na hora de se arrumar para uma entrevista de emprego é necessário cautela. A frase “a primeira impressão é a que fica” continua sendo verdade. Ou seja, quem procura emprego tem de passar uma imagem adequada ao seu futuro empregador.
O primeiro passo é descobrir qual é o estilo da empresa. Ou seja: pesquise sobre ela ! Consultores de imagem sempre dizem que o ideal é se vestir de acordo com o cargo que se aspira, mesmo que não seja o cargo que está sendo oferecido.
Em empresas que mais formais o ideal é optar por cores neutras na hora de se vestir. Uma camisa social branca, com calça social preta e sapatos de salto baixo. Na hora de escolher os acessórios opte por brincos e relógio simples assim como uma bolsa sem detalhes chamativos. Se o tempo estiver mais frio no dia da entrevista pode-se optar por um blazer na mesma cor da calça, ou em um tom neutro que combine com o resto da roupa. Lembre-se que se for usar vestidos ou saias eles deverão bater na altura do joelho, mais precisamente quatro centímetros abaixo dele. Colocamos abaixo algumas opções de combinações de roupas para empresas mais formais.
Os locais de trabalho mais informais permitem roupas mais descontraídas, mas não é por conta disso que você vai usar, por exemplo, uma minissaia. Manter uma certa “formalidade” mesmo que informal é fundamental para causar uma boa primeira impressão. Uma calça jeans com lavagem escura e uma blusa sem muitas estampas ou numa cor sólida é mais adequado. Dependendo do local o tênis é uma opção, porém uma sapatilha é mais adequada, na maioria dos casos.
Caso a entrevista seja de última hora e não seja possível criar o visual o visual “perfeito” pode-se pegar algumas peças do guarda-roupa e sobrepor as peças para criar um look bacana. Ou seja: Na dúvida, invista em cores neutras como preto, branco, cinza, marrom e creme . E se não souber o que usar seja básico: calça social preta e camisa social branca nunca saem de moda e garantem um visual adequado.
Agora independente da empresa lembre-se sempre de deixar a maquiagem pesada para a balada. Em uma entrevista, rimel incolor, gloss e,  no máximo, pó dão conta do recado !
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Como se vestir para a entrevista

http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/como-se-vestir-para-entrevista-de-emprego/3462/


A regra de que a primeira impressão é a que fica é ainda mais verdadeira para quem está em busca de emprego. Além do jeito como o candidato se porta e fala de suas habilidades, a forma como ele se apresenta também é avaliada pelos recrutadores.

A regra de que a primeira impressão é a que fica é ainda mais verdadeira para quem está em busca de emprego. Além do jeito como o candidato se porta e fala de suas habilidades, a forma como ele se apresenta também é avaliada pelos recrutadores. Alguns figurinos podem garantir uma imediata impressão negativa do entrevistado, ofuscando todas as qualidades profissionais que poderiam ser relevadas na entrevista. Mas, com que roupa se apresentar?

João Pedro Caiado, especialista em recursos humanos e presidente da empresa de headhunter e outplacement Human Development Organization, afirma que o candidato que está vestido formalmente nunca está errado, mesmo quando a entrevista ocorre em ambiente informal. Segundo ele, as duas palavras chaves no quesito traje é terno para os homens e tailler para as mulheres.

"É importante lembrar que as empresas adotam comportamentos e trajes de acordo com sua cultura interna e estes podem variar de uma para outra. Empresas multinacionais, porém, tendem a ser mais conservadoras quanto ao quesito avaliação do perfil visual dos candidatos no momento da entrevista", afirma o especialista.

Independentemente do cargo almejado e do tipo de empresa, alguns itens de roupas e acessórios devem ser evitados, como gorros, minissaias, camisetas estampadas e até sapato muito gasto. "Na maioria das empresas há um senso comum que diz o que deve ou não ser usado numa entrevista de emprego", explica Caiado.

Como não há uma segunda chance para causar uma boa impressão, o especialista em RH dá algumas dicas do que não se deve usar em uma entrevista.

O que não usar numa entrevista:

Pasta de elástico com seu currículo. No lugar use uma maleta ou pasta-portfólio;

Óculos de sol no alto da cabeça ou fones de ouvido no pescoço. Guarde qualquer aparelho que esteja usando;

Roupas coloridas ou brilhantes. Exceto em empresas informais;

Roupas largas ou apertadas demais. Considere como um investimento pessoal comprar uma boa roupa para as entrevistas - e que seja do seu tamanho.

Sapato inadequado. Nem pense em tênis, sandálias ou qualquer tipo de sapato aberto.

Não exagere na loção pós-barba, perfume ou colônia. Lembre-se de que há pessoas que têm alergia a determinados aromas - e o entrevistador pode ser uma delas.

Cuidado com roupa nova. Retire todas as etiquetas e lembre-se de cortar o alinhavo que mantém os bolsos do paletó fechados.

Evite piercings e tatuagens visíveis;

Roupa amassada ou suada. Se necessário, tenha à mão outra camisa para a ocasião.

Dicas que fazem a diferença para mulheres

Quadril largo - use colares, lenços e decotes para chamar a atenção para a parte de cima

Pernas Grossas - prefira roupas mais escuras, sempre no tom da saia

Pernas Finas - abuse de calças de cores claras e estampadas. Evite calças justas

Busto Grande - use blusas mais soltas, blazer de gola fina, sem muitos botões e enfeites

Pouca estatura - não use roupas com detalhes horizontais de uma só cor. Não use cintos contrastantes. Escolha sapatos leves e delicados, não de saltos exagerados.

Muita estatura - Não use uma só cor nas roupas. Abuse de acessórios grandes e cintos largos

Mais gordinhas - prefira calças de corte reto e blazers na altura dos quadris. Não use ombreiras nem roupas com bolsos grandes próximos aos seios. Use apenas peças com listras verticais e estampas pequenas com fundo escuro. Cores escuras disfarçam o excesso de peso e túnicas e camisões escondem a cintura e os quadris. Não use cintos.

Dicas que fazem a diferença para homens

Terno: Não feche o último botão. O ideal é que a manga termine na ponta dos dedos

Calça: Deve chegar até a metade da altura do calcanhar do sapato

Jeans: Combina apenas com blaiser esportivo, em ambientes informais

Meias: Devem combinar com o conjunto de cores do vestuário

"Seguindo estas dicas, não há como comprometer a entrevista de emprego do candidato com reparações e avaliações negativas por motivo de escolha de vestuário", conclui Caiado.

Aproveitando o tema, a consultora de imagem Silvana Biachini explica numa entrevista em vídeo como a apresentação pessoal ajuda na construção do sucesso profissional.

Como se vestir para a entrevista


Seja lembrado pela competência e não pelo traje. Roupa inadequada prejudica sua imagem.

Por Rômulo Martins


Como se vestir na entrevista de empregoImagem, valores ou competência? O que vale mais no mercado de trabalho? Segundo especialistas em etiqueta corporativa, o conjunto ideal reúne os três fatores de modo equilibrado. “Pessoas inteligentes não deveriam julgar o outro pela aparência. Porém, apesar de ser clichê, a frase ‘a primeira impressão é a fica’ é uma verdade”, afirma a especialista em comportamento empresarial Daniela do Lago, docente da Fundação Getúlio Vargas.

Quando a imagem chama mais atenção do que o que você diz corre-se o risco de perder oportunidades profissionais. “O mercado está funilado, por isso na hora de passar pela peneira o candidato pode escorregar”, adverte Célia Leão, consultora empresarial.

De acordo com Isabella Ferreira Razaboni, consultora de recursos humanos da On the Job, o traje pode prejudicar ainda a imagem do candidato, pois revela muito sobre o comportamento ou a personalidade dele. “Trajes inapropriados para o ambiente corporativo demonstram, no mínimo, imaturidade.”

Em uma entrevista de emprego, o foco deve estar em suas habilidades, razão pela qual se espera o uso de vestimenta adequada ao meio empresarial. Uma roupa inapropriada pode atrapalhar inclusive o seu desempenho em uma etapa presencial que envolva dinâmica de grupo. “O candidato deve ser lembrado pelas suas competências e não pela roupa”, destaca Daniela. Logo, elegância e conforto devem andar junto.

Conheça a empresa

Roupa social de cores neutras continua sendo a regra. Mas é interessante conhecer a empresa, consultar o site para verificar seus valores e missão e conversar com pessoas que trabalham ou trabalharam nela.

Empresas de cultura mais aberta, que valorizam a diversidade, estão habituadas aos diferentes estilos em seu ambiente. Organizações que trabalham para o público jovem costumam apreciar, da mesma forma, as diversas maneiras de ser e vestir.

“A roupa deve estar atrelada ao nicho de mercado. Um candidato que busque um estágio em uma agência bancária deve optar por um traje formal. O mesmo não se pode dizer de um candidato que vá trabalhar em uma agência de publicidade ou casa noturna. O excesso de formalidade, nesse caso, pega mal”, explica a consultora Célia Leão.

Mulher
Recomenda-se o uso de camisa social de cor clara, calça social preta, e sapato fechado de salto baixo. Nos dias de frio, blazer ou casaco de cor discreta ajuda a compor o conjunto. Se optar por saia, cuidado com o comprimento. Deve estar quatro dedos abaixo do joelho. Lembre-se que em uma dinâmica de grupo a saia pode atrapalhar a sua performance.

Homem
O cargo ou perfil da empresa pode demandar o uso de terno. A consultora Isabella Razaboni recomenda os modelos clássicos e lisos, seguidos de camisas claras e gravatas discretas. Em outros casos, o uso de camisa social de manga longa e calça social é suficiente. O sapato deve estar engraxado.

Outras dicas
A cor preta e os tons pastéis são os indicados. Evite as estampas, como listras estreitas e xadrez, pois podem cansar a vista do entrevistador. Os tecidos brilhantes e transparentes e os trajes muito decotados devem ser abolidos.

Saiba imprimir seu estilo
Se a escolha da roupa na entrevista de emprego requer atenção redobrada, o uso de acessórios, ao contrário, demanda no máximo bom senso. Para Daniela do Lago, da FGV, acessórios como brincos, anéis e corrente valorizam o conjunto, mas cuidado com a extravagância. “Se o brinco faz barulho não use porque pode desviar a atenção do entrevistador.”

Bolsas e sapatos podem ser de cores menos neutras. O tamanho da bolsa também não vai desfavorecer sua imagem. Cabelos podem ficar soltos ou presos. Recomenda-se prendê-los caso prejudiquem a visão, mas as presilhas devem ser discretas. O mesmo vale para o esmalte, que deve ser de tom claro. Cuidado para não passar uma imagem infantilizada. Batom em tom neutro, sombra clara e rímel melhoram igualmente a sua imagem.

Homens só devem ir à entrevista de mochila se for justificável. O currículo pode ser levado em uma pasta nova e discreta. Cabelos e barba devem estar aparados. Cabelos longos devem ser presos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

INTELIGÊNCIAS INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL SÃO AS BASES DE TODAS AS CONQUISTAS.

http://www.vencer.com.br/materiaCompleta.php?id=176

Por: Margot Cardoso
Jean-Paul Sartre, o pensador existencialista francês, teve toda a sua base de pensamento na crença de que o homem é o único responsável pelo seu destino. Tragédia ou comédia, dor ou prazer, dádiva ou maldição, fracasso ou sucesso... Qualquer um destes destinos só aconteceria a partir das escolhas individuais. Sartre acreditava tanto na relevância da atuação humana que desconsiderava inclusive os acidentes e fatalidades que eventualmente pudessem acontecer ao homem: "não importa o que fazem a você, interessa o que você faz do que fizeram com você".
Uma constatação verificável. É lugar-comum o fato de que algumas pessoas que têm todos os seus acontecimentos de vida voltados para a felicidade, acabam por vivenciar um futuro marcado por tragédias, e vice-versa. Uma realidade paradoxal e o mote da maioria das biografias de sucesso e das histórias que pregam ensinamentos de vida. É clássica a história do homem que, acusado de vários crimes e condenado à morte, deixou dois filhos: um criminoso igual a ele e um bem-sucedido empresário. Os dois filhos, questionados a fazer um paralelo entre suas vidas e a do pai, tiveram idêntica argumentação: "O que você queria que eu fosse, tendo um exemplo como o de meu pai?".

Uma inteligência?
É a sua atitude pessoal que regulará e estabelecerá a forma de lidar e reagir ao mundo. O psicólogo Howard Gardner conceituou esta capacidade como Inteligência Intrapessoal (autoconhecimento) e Interpessoal (habilidade para se relacionar com pessoas), que Daniel Goleman popularizou como Inteligência Emocional, consagrando o conceito de que a forma de lidar com a realidade é que faz toda a diferença.
A consultora Dulce Magalhães, doutora em Planejamento de Carreira (Universidade Columbia, Estados Unidos) e especialista em Educação de adultos (Universidade de Oxford, Inglaterra), chama a atenção para o fato de que estas inteligências estão no domínio da comunicação. A Inteligência Intrapessoal caracteriza-se pela relação do indivíduo com ele mesmo. Quanto mais você compreende sua essência (quais são seus objetivos, o que é mais importante para você), melhor é o seu processo decisório, porque você estará mais em sintonia com o seu foco. Em tempo: foco é um propósito, é aonde você quer chegar, é a sua missão, a sua razão de estar aqui. Se você não tem um, a primeira tarefa é achar. Sem foco todo o resto é inútil.
"Muitas pessoas vivem dilemas existenciais porque não têm clareza do foco e acabam fazendo escolhas erradas", explica Dulce. Um exemplo é a escolha profissional, um dos primeiros grandes desafios no treino da capacidade de decidir do adulto. "Uma dificuldade natural por causa da idade e da pouca maturidade. Muitos decidem na ficha de inscrição do vestibular e outros, mesmo que decidam antes, ainda têm dúvidas. Esta dificuldade tem a ver com falta de treinamento de percepção de foco. O aprendizado é complexo, porque é muito dinâmico. À medida que crescemos, vamos mudando, e o nosso foco também muda. E, muitas vezes, não temos consciência destas mudanças e tomamos decisões sem sintonia com o nosso momento. E até mesmo nos enganamos no que queremos. Buscamos um objetivo, mas na verdade não era o que queríamos".

Onde é o treino, capitão?
Este tipo de treino não exige situação ou local especial. É um treinamento para o dia-a-dia. Um exemplo comum é a forma de lidar com o "não". "Muitas vezes, você diz "não" para coisas que deveria dizer "sim", e vive-versa. Diz "sim" para um amigo, mas, na verdade, não tinha tempo. Em seguida, você se questiona por que assumiu aquilo. O que ocorre é que você detinha o conhecimento de que não queria fazer aquilo, mas não soube comunicar de forma positiva (olha, a comunicação!). Você só viu o lado negativo do "não" e não conseguiu atuar com ele. O "não" não precisa ser negativo. Nós temos muito pouco treino em cima dele e se você não souber reformulá-lo, você acaba ficando com o lado negativo para você", esclarece Dulce.
Outro exemplo da deficiência no processo decisório é a dificuldade que temos de lidar com a influência (e, às vezes, a manipulação) externa. Muitos, por falta de autoconhecimento, vivem o sonho dos outros, a escolha do outro: de um amigo que admiram, dos pais...

Salto consciente
Poderemos descrever páginas e páginas da nossa incapacidade de acertar nas decisões - e todos mais ou menos sabem onde erram -, mas a questão é: como agir para melhorar? Você sabe onde erra, sabe que precisa mudar, mas a atitude nunca vem.
Onde começa o processo de mudança? A primeira questão é a conscientização. Enquanto você não tem consciência, não há possibilidade de mudança. Dulce explica que não se ensina. "Nem por mágica se transfere consciência. As pessoas podem dar feedback, mas se você não achar que é assim, não adianta, você não vai mudar", diz.
A consciência vem aos poucos, lentamente. E qual é o ponto de partida? Lá vai: um bom começo é, diariamente, refletir sobre o seu comportamento e observar as outras pessoas. "Observe e avalie o quanto aquele comportamento é melhor do que o seu. Isto é um ponto importante, porque evita que você se perca dentro da sua verdade. Com este tipo de análise, você faz uma espécie de raio X do seu comportamento, adquire discernimento detalhado, vê melhor as diversas nuances das coisas. E melhor: com o treino, você vai percebendo que aquele seu comportamento não é o melhor, não é o mais bem-sucedido, nem o mais interessante. Quanto mais repertório de atitudes, mais você vai melhorando e ajustando a sintonia.
Adestramento canino? Não subestime este tipo de atitude. A princípio, você pode implementar ações simplesmente por condicionamento. Mas, depois do exercício (e dos resultados), você começará a enxergar tudo com mais clareza e perceberá que tudo estará mais próximo de suas mãos. Auto-estima? Bem lembrado. Este tipo de postura não prejudica em nada sua auto-estima (a menos que você se considere um retrato tão bem acabado de si mesmo que já esteja pensando em largar a faculdade para dedicar-se à sua autobiografia) porque, com esta atitude, você dará os primeiros passos no aprendizado de um conceito muito valioso do desenvolvimento humano: a separação de você e do seu comportamento.

Estou nervoso, mas não sou

Você não é o seu comportamento. Pode-se mudar um comportamento como se muda de roupa. E, claro, uma roupa pode não ficar bem em você. Às vezes, você adora determinada cor, e alguém alerta de que ela não combina, não fica bem em você. Seja construtivo, aproveite a observação e vista-se de outra cor. Esta versatilidade de comportamento faz com que você ganhe domínio sobre as situações, e você deixará de se confundir com o seu comportamento. A comparação com a roupa continua: a informação de que determinada cor não fica bem em você pode ser encarada como ofensa na medida em que você considera que é uma crítica à sua pessoa, e não à cor da roupa. Se você confunde o que faz com o que é, reagirá muito mal às críticas e não vai mudar. Qual é a reação comum? "Eu sou assim mesmo". Não. Tornamo-nos assim, estamos assim. Assim como dissemos "eu sou assim", podemos dizer "posso não ser assim"", esclarece Dulce.

Não perca de vista
Observar os outros, buscar informações, rever posturas e, importante, não tirar os olhos do seu foco. Sabe quando você percebe que está na trilha certa, em direção a sua meta? Quando começa a perceber que atrai informações que alimentam seus objetivos, quando começam a aparecer as coincidências. "Você encontrará pessoas que têm os mesmos interesses, que viram o mesmo filme, leram o mesmo livro... É porque você está no caminho da consciência, está atento às coisas que estão próximas do seu foco. Não existe coincidência", afirma Dulce. É como uma grande livraria: se você estiver no departamento de história, com certeza encontrará pessoas que estão buscando coisas similares. Quando se tem foco, vários interesses convergem, há uma sintonia, e esta sintonia é energia. Inteligência é consciência", conclui Dulce.

Relacione-se!
Mostre quem você é
A capacidade de gerar empatia, fazer marketing pessoal, estabelecer networks está no âmbito da Inteligência Interpessoal. Para um bom relacionamento com o outro é necessário que você se exponha, tenha empatia, reconheça o outro. Porém, se você não é bem resolvido, não se conhece. Tudo que acontecer a partir daí corre riscos. O autoconhecimento vem primeiro, é a base. "Você não pode dar aquilo que não tem. Como você pode ser amigável, se comunicar bem, se você não se comunica bem, não é amigo de você mesmo? A estrutura do bom relacionamento com o outro é fruto do diálogo interno", explica Eugênio Ferrarezi, da Consultoria Vem Ser, especializada em mudança de comportamento.
A proposta do marketing pessoal (e, mais uma vez, ao contrário dos que muitos pensam, não é um exercício de vaidade) é você se mostrar e se colocar à disposição do outro, da sociedade. É a projeção. Você precisa ser melhor e se comunicar melhor para ser melhor percebido.
É necessário que você trabalhe a sua essência. "De um modo geral, nós somos o que não queremos; dizemos, vivemos o que não queremos. Estamos em circunstâncias, em lugares que não gostamos; assumimos compromissos que não têm a ver conosco. Estar o que não se é, o que não se quer, é viver em contradição com aquilo que se quer. Precisamos mudar para sermos quem somos", ressalta Dulce.
Enxergue o outro!
Reconhecer o outro é encontrar uma área de interesse mútuo. É estar atento ao outro. Há pessoas que têm uma dificuldade enorme de reconhecer o outro. Dulce cita o exemplo de uma pessoa centrada em si mesma: está sempre pedindo coisas para ela ou contando coisas que só interessavam a ela. O resultado é que as pessoas não têm vontade de estar com ela. Por mais inteligente e competente que esta pessoa seja, isto só não basta. "O relacionamento é de mão dupla, é interesse mútuo. Há pessoas que não têm educação formal, não são instruídas, mas têm uma habilidade enorme em ouvir. Ouvem o outro e colocam uma posição nova, criam uma relação. São pessoas interessantes. O maior medo humano é o da solidão, e, por isso, a gente se liga aos outros. É por necessidade que desenvolvemos a Inteligência Interpessoal".

Obstáculos intransponíveis
Alguns entraves precisam ser superados. Caso contrário, não há progressos
Se você já fez um levantamento de tudo que deseja e precisa mudar em você, o próximo passo é estruturar e colocar em prática as mudanças. "Isto é conhecimento. Se você sabe e não faz, fica só na informação. O que você sabe e faz, é conhecimento. Se você sabe, mas não faz ou nem sempre faz, isto é apenas informação. Saber e não fazer é ainda não saber", esclarece Dulce.
Qual é a dificuldade da prática? Hábitos que adquirimos na infância, moldes sociais, educacionais ou mesmo a repetição freqüente de palavras limitadoras e... pronto! O estrago está feito.

Medo de ter medo
Vamos aos principais entraves. Muitas pessoas perdem grandes oportunidades porque são anestesiadas pelo medo. O estado de temor é tanto, que muitos têm medo de ter medo. Vamos à definição acadêmica de medo: é uma perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror. Preste atenção: "idéia de perigo", "aparente". A maioria dos medos não é real ou resulta de uma visão deturpada da realidade.
Dulce explica que entender o processo do medo é a melhor forma de lidar com ele. Analise o que causa medo a você e tente reformular o que você imagina que seja o perigo. Dulce dá o exemplo do vendedor que vai visitar o cliente e reza para que ele não esteja. Este tipo de medo é o mais comum: o desejo de evitar o processo de enfrentamento. Ninguém gosta de conflito. Então, vamos à solução: comece a mudar a sua visão do que é uma negociação. A concretização de uma venda não é um contraponto, é um acordo.
É verdade. E por que todos enxergam a dualidade? "Porque faz parte da linguagem das vendas e ela acaba influenciando a sua compreensão. O que você escuta nos treinamentos? "Vamos à luta!", "Você será vitorioso!". Na área de vendas, é muito comum o uso de palavras de conflito. Se vou para vencer, é uma luta, é um confronto, a linguagem é a do medo", diz Dulce. Esclarecendo: este é um exemplo em que o medo é aparente. Neste caso, muda-se a forma de encarar a situação e o medo é eliminado.
E quando o medo é real? A técnica é a mesma. Olhe bem para ele, analise-o e enfrente-o. Você pode melhorar o medo para que ele fique menos poderoso. O medo não é necessariamente negativo. É ele que possibilita o seu desenvolvimento, as mudanças. Se você não tivesse medo, não mudaria. Sem contar que o medo é um mecanismo de defesa e o responsável direto por você estar vivo.

Leão covarde
Há pessoas que se vangloriam da sua coragem: "Não tenho medo de nada! Sou corajoso..." "A coragem não é ausência de medo. Coragem é ser capaz de controlar o medo. Coragem é vencer o nosso instinto básico, que, muitas vezes, não é verdadeiro, é uma percepção distorcida", ensina Dulce.
Um exemplo é o medo de avião, racionalmente inexplicável, pois é o meio de transporte mais seguro de todos. Mas por que muitos têm tanto pavor de entrar no avião, a ponto de recusar propostas milionárias de trabalho no exterior? "Aceito, mas só se todas as viagens eu puder fazer de navio. Inviável?! Então agradeço o convite."

Tenho pavor!
O pavor das alturas vem de uma razão muito simples (incluindo os traumas): somos seres terrestres, nosso instinto diz que devemos ter os dois pés no chão. Nada de voar! Como a coragem age neste caso? O seu córtex, seu lado racional, deve ser poderoso o suficiente para dominar o seu instinto primitivo. É muito comum, em incêndio de prédios, pessoas se atirarem para a morte, em vez de esperarem o socorro. Quantos não se salvariam se tivessem o autocontrole de aguardar o resgate? Mas o pavor chega a tal ponto que se sobrepõe ao racional. O instinto é quem está no controle: "Está vendo, idiota. Quem mandou você subir? Desça, desça imediatamente!"
"O medo é inerente ao ser humano. Todos têm medo de alguma coisa. Ele faz parte do nosso projeto de defesa. Temos medo de perder o avião (e cuidamos do horário), de ficar parado no mesmo lugar (e buscamos outros caminhos), medo de ficar sozinhos (buscamos o outro), de morrer (e buscamos saúde). São medos que fazem você avançar, que impulsionam. E a coragem é que nos dá força para irmos ao encontro do que queremos. Coragem é enfrentar o medo, é arriscar, é tentar. Quem não tem medo não precisa de coragem", afirma Dulce.
"Há contextos em que o medo é extremamente bem-vindo", lembra Eugênio. "Se o medo faz com que você seja detalhista, ponderado, disciplinado, ele é muito bem-vindo. Ele pode ser um grande aliado ou um grande adversário, depende de como você lida com ele", completa.

Suba na mesa e veja de outra forma!
Dulce concorda que a forma de encarar o medo é que pode ser mudada. "É um comportamento, um processo de aprendizagem que você teve, mas que pode ser mudado. É um treino: você transforma uma tarefa árdua em uma tarefa suave. Algo antes difícil torna-se prazeroso. Não dói mais fazer, não há mais conflito. O conflito é você quem coloca. Se você deixa de achar que só o que você pensa é melhor, se aceitar que o pensamento do outro também é válido, não haverá conflito, haverá acordo. A questão é rever, dar um novo significado".O trabalho de ressignificar é lento, porque envolve a linguagem, a comunicação com você e com o outro, mas os resultados são compensadores.
O medo é um dos maiores entraves no desenvolvimento humano. Na vida pessoal, muitos deixam de ser felizes porque têm medo de fracassar novamente. Na área profissional, o medo é o vilão-mor do desenvolvimento e do aprendizado. Relacionamentos que chegam ao fim são vistos de forma muito negativa. Você se separa e tem que fugir das pessoas que insistem em dar os pêsames. Por que precisa ser negativo? Um rompimento pode também ser um ato de extrema esperança, de otimismo, da busca do melhor, da crença de que o amor pode ser de outra maneira.
Carreiras vão por água abaixo porque muitos profissionais enxergam como negativo, como incompetência, a atitude de admitir que não conseguem desempenhar determinada tarefa e buscar ajuda. Por melhor posicionamento que você tenha no mercado, não tenha medo de - com tranqüilidade e fraqueza - admitir: "não consigo vender este projeto", "não consigo planejar as ações". Também é uma questão de linguagem, de significado. O profissional imagina que a vida é uma batalha, uma luta, e pensa que, se ele admite que não pode, é um fracassado.

Muito bom senso
Ninguém está dizendo que você deve ser um molenga submisso. Afinal, você precisa vencer as suas dificuldades, vencer a si mesmo. "Esta é a diferença entre ser competitivo e competidor. Competitivo é vencer a si mesmo, é estar sempre melhorando. Competidor é vencer os outros. É quando o foco deixa de ser no outro para ser em você. É a capacidade de ir além dos seus medos, de superar suas manias. É o conteúdo que dá valor à forma, não é o contrário. Entender isto já é um grande salto de consciência. Mude a sua percepção da realidade. Assimile que você está assim, mas não quer ser assim", diz Dulce.
Se o outro não percebe que você tem algo para trocar, não existe o relacionamento", diz Dulce. Se você se queixa de que é ótimo, mas que as pessoas não lhe dão uma chance de se mostrar, ou não o entendem, mais uma: a responsabilidade do entendimento da mensagem é do comunicador, não do receptor. Dulce dá o seu próprio exemplo como palestrante: "É da minha responsabilidade passar o meu conteúdo. Se estou com dificuldades, utilizo metodologias como a poesia, metáforas, trago o meu receptor para a percepção, dou exemplos do seu dia-a-dia".

Não economize cristais
Chacoalhe sua consciência, questione suas opiniões, avalie se determinado ponto de vista é o melhor. E, para isto, conheça também outras opiniões, outros pontos de vistas. Por que o seu é melhor? Você já comparou com os dos outros? Dulce explica que, em seus treinamentos, procura mostrar alguns conceitos absurdos. "Por que economizamos os cristais? é ridículo. As pessoas adoram o cristal, mas economizam, dizem que são para os dias especiais e determinam que os dias especiais são poucos dias".

Você disse o quê?
Outro ponto importantíssimo é a sua comunicação. Vigie a sua forma de se expressar, pois as palavras são perigosas.
O médico Joseraldo Furlan, especializado em Medicina Comportamental, da Consultoria Vem Ser, sugere um teste. "Feche os olhos e diga: "minha empresa não é lucrativa". Agora anote as sensações percebidas. Em seguida diga: "minha empresa ainda não é lucrativa". Anote as sensações. Vai ser muito claro que, no primeiro exemplo, as sensações são de culpa, de mágoa, de ônus, de perda, e, no segundo, são de esperança, perspectiva de futuro melhor, otimismo".
Não despreze a força das palavras! Eugênio sugere que você observe que tipo de padrão, que tipo de linguagem você tem usado. São palavras que impulsionam ou são palavras que reforçam crenças limitadoras, como "eu não posso", "não consigo", "isto não é para mim", "sei que não sou capaz", "não fui selecionado porque não tenho QI"? Esta vitimização verbal é profundamente limitadora e contribui para resultados insatisfatórios.

Disciplina é liberdade!
Muito bem. Você está decidido a mudar, mas não consegue partir para a ação, fica imobilizado pela preguiça e... falta disciplina. Um problema que as pessoas enfrentam no processo de mudança é a idéia errada que se tem de disciplina. O conceito vigente é invencível e precisa ser ressignificado. Anote: disciplina é ser capaz de colocar a inteligência no ato. A nossa resistência vem da associação de que disciplina é rigidez, é tarefa árdua, é esforço militar, exige muita força de vontade.
Analisemos o exemplo clássico dos regimes. Disciplina é um processo de transformação. E não há transformação se você se impõe o sofrimento. Por exemplo: os regimes que privam você de todas os pratos que lhe dão prazer. Por quanto tempo você vai agüentar a salada? A opção pelo sofrimento não é disciplina. Disciplina é colocar uma nova energia na sua inteligência. É buscar uma nova consciência para comer, para buscar saúde. É um processo de autoconhecimento, de evangelização. É você criar outra realidade para você.

Salada com prazer
Disciplina é gestão de hábitos. Você aprendeu na infância que o doce é gostoso, dá prazer, mas hoje ele não serve para o seu projeto de sucesso, de qualidade de vida, de estar em equilíbrio, de ser fisicamente flexível. Deve ser autodoutrinação, uma escolha consciente. Este é o motivo porque a maioria dos regimes fracassa. É preciso mudar a consciência e não simplesmente impor-se regras. É um exemplo que serve para qualquer outro tipo de mudança.
Faça um levantamento: onde é que você quer mudar, como e onde você cria a semente do novo hábito? Então, em vez de se esforçar, de sofrer para aprender a fazer algo que você não quer, você vai aprender a fazer algo que você quer.
Agora é um bom momento para fazer um alerta: não pare no meio do caminho. "Quando você tem consciência de que precisa mudar uma atitude e não vai adiante, o sofrimento é maior." Não é bom ter consciência e não fazer.Descubra formas de fazer isto, mude o modelo mental.Livre-se da paralisia do condicionamento e da couraça do comportamento antigo.

Busque reforços
A ação eficaz está ligada ao método eficaz. Eleja um método para que funcione melhor a sua ação. Há pessoas que vivem fazendo coisas com método ruim. Só resolvem um problema criando outro. Vivem mergulhadas em uma nuvem de azar.
O sucesso desta atitude depende também de autoconhecimento. A ação precisa ser melhor orientada: o que funciona melhor para você? A resposta efetiva tem a ver com autoconhecimento, com prática, com testar a realidade. Loucura é continuar em um mesmo método procurando o resultado diferente.
Método é o que não falta neste mundo. Há método para fazer tudo: para conhecer pessoas, fazer academia, estudar. Qual é o seu método, qual o método que permite a você ser mais assertivo, ser mais extrovertido? Cada um de nós tem o seu método, o seu processo de mudar, de aprender, de fazer. Você aprende sobre método observando, aprendendo com o que os outros fizeram e também conhecendo coisas que outros fizeram.
Está com dúvida sobre o seu foco? Leia biografias. A literatura é um catálogo de vidas possíveis. Precisa turbinar a sua forma de estudar? Tente o Mapa Mental (tudo sobre o assunto na VENCER! de dezembro, edição 27). Quer mudar a sua postura diante da vida? Conviva com pessoas que são como você gostaria de ser e aprenda com elas. Amplie sua visão e aumente o seu repertório.
"Quanto mais recursos, melhor é a qualidade da ação. Você faz um levantamento do que dá para melhorar, faz novamente, busca mais ferramentas, aprimora. Pronto! Você acaba de entrar no círculo do sucesso. Aprendeu que sempre dá para fazer algo melhor, sempre dá para melhorar", ensina Eugênio. Além de você encontrar as respostas para alcançar mais rápido as suas metas, você será uma pessoa muito mais autoconfiante.

Controle-se!
E por falar em autoconfiança... Saiba que a falta dela é o primeiro compasso do descontrole. Este é um veneno letal tanto para o relacionamento consigo mesmo quanto para com os outros. Emocionalmente, é um desgaste muito grande. Um acesso de raiva e toda a sua energia vai a zero, abaixa o seu sistema imunológico, a auto-estima (quando você volta a si), etc. Para os relacionamentos equivale a um tiro de canhão à queima-roupa. Você será malvisto pessoalmente, julgado, condenado. E as lágrimas são proibidas. Para os homens, é impensável: você ganhará o rótulo de problemático, de fraco (além de entrar para o folclore da empresa). Para as mulheres, apesar de ser mais tolerado, também é desastroso. Se ela for líder, a rotularão de desequilibrada, e, se não for, vão dizer que é desequilibrada também. Solução? Procure os motivos (muitas vezes a base é a insegurança) e, enquanto a cura não vem, controle-se! O autocontrole também é treino. A primeira vez será um sacrifício, mas, depois, com a prática, doerá cada vez menos.

É com você
Quem é a vítima? Outro grande bloqueador de crescimento é você não encarar que o problema é com você. "Para algumas pessoas, o problema nunca é com elas; sempre são os outros. Não é o seu trabalho que foi ruim, o líder é que não explicou direito. Quando responsabilizamos os outros, acabam todas as chances de mudança. Quando você diz que o problema está fora, você está tirando de você a capacidade de solução. Você acaba perdendo a oportunidade e o poder de mudar, de se desenvolver, de ser melhor", afirma Eugênio.
E... otimismo! Esqueça o maniqueísmo do certo e do errado, do sucesso e do fracasso. Viaje leve! "Tenha em mente que o resultado negativo faz parte do seu aprendizado e ele é o resultado que você ainda não conseguiu. Não é o esperado ainda. Então você vai mudando e moldando as ações através da avaliação dos seus resultados. Avalie como você fez e o que poderá fazer para que da próxima vez o resultado seja diferente. Ninguém melhor do que você que fez primeiro para chegar a uma solução. E é no momento da avaliação dos seus resultados que você traça o seu futuro. VOCÊ e mais ninguém", finaliza Joseraldo.
Outdoor trainning
Aprendendo ao ar livre

O treinamento outdoor, aquele que envolve atividades ao ar livre - esportes radicais, jogos lúdicos, gincanas, danças sagradas, jogos cooperativos -, angaria cada vez mais adeptos. Também chamado por alguns especialistas de Recursos Humanos de "vivencial" , "comportamental" ou ainda "outdoor trainning", traz a proposta de unir racional e emocional, teoria e vivência prática.
"A educação do adulto é muito mais eficiente a partir da vivência", explica Simone Lucca Kabariti, que utiliza em seus treinamentos o rafting (descida de rio em botes infláveis) e a prova de orientação, atividade em que o participante tem que unir o uso de mapa e bússola para chegar a um determinado local.
O consultor Gustavo Boog, autor do livro Manual de Treinamento e desenvolvimento: um guia de operações (Makron Books), também atua com os treinamentos vivenciais e tem um novo projeto: o Ecotrainning. "Nesta modalidade, que acontece em parques estaduais, a natureza é parte integrante do treinamento e trabalhamos mais com jogos cooperativos do que com competitivos. Que na verdade é o que as empresas estão precisando", afirma Gustavo.
Quem você realmente é?
De acordo com a psicóloga Simone Fantini, gerente de treinamento da Thomas Internacional, nas atividades ao ar livre há o desgaste físico, o cansaço e as situações inusitadas. "Nestas condições o indivíduo é 100% emocional. Ele não racionaliza as ações. E, neste contexto, o profissional mostra quem ele realmente é", diz.
Muitas empresas utilizam esportes para selecionar potenciais perfis de gestores. "O esporte cria situações em que o profissional não tem controle, então ele não consegue camuflar o comportamento. Ele expõe o emocional, não tem como racionalizar", reforça ela.
Mas este tipo de atividade não se limita apenas ao diagnóstico de perfis profissionais, muito utilizado pelas consultorias no processo seletivo. Liderança, capacidade de trabalhar em equipe, adaptação, integração também podem ser trabalhados neste tipo de treinamento. Inclusive é uma ferramenta também para o autoconhecimento. "O profissional vai detectar e entender por ele mesmo o seu comportamento, simplesmente porque ele vivenciou, ninguém disse, ele descobriu. Muitos se dão conta de seus comportamentos e tem início o processo de autodesenvolvimento", explica Simone Fantini.

Como é feito?
Todos os treinamentos vivenciais têm uma fórmula básica. Em um primeiro momento, há a proposta do que deverá ser feito, a tarefa ou o desafio (no caso dos esportes de aventura). Em uma segunda etapa, há a execução do que foi pedido e, na última etapa, o resgate. Nesta fase há a discussão sobre o que foi feito e é onde entram os conceitos teóricos.
Um exemplo: No caso das danças sagradas... Danças sagradas? (é, isto mesmo que você leu). Consultores seriíssimos, como Inês Cozzo Olivares e a consultoria internacional Thomaz International, utilizam estas danças. Criadas por povos de culturas diversas, elas trazem um ensinamento poderoso de sincronia e de união. Por isso são muito utilizadas para afinar o conceito de equipes.
Voltemos ao exemplo: no primeiro momento, o consultor ensina a dança para a equipe. A seguir, acontece a dança e, por último, há o resgate, a discussão sobre o que foi feito. O que é discutido? Por que determinada pessoa não conseguiu dançar (acontece!)? Por que faltou sincronia. O grupo discute e cada um individualmente vai repensar e avaliar o seu desempenho na atividade. Depois vem a fase das analogias com o seu dia-a-dia. Neste caso, normalmente é constatado que os problemas que acontecem na execução da dança refletem o que acontece dentro da equipe, dentro da empresa.
Então, não é só emocional?
Bem lembrado. O grande mérito deste tipo de treinamento é a possibilidade de trazer à tona o emocional, mas o racional não é negligenciado. Se, durante a execução das atividades, o indivíduo é 100% emocional, no resgate (etapa conclusiva do trabalho) as emoções são traduzidas para o racional. O grupo e cada indivíduo avaliam as atitudes e as dificuldades e depois a resposta a cada uma delas. A seguir, a importantíssima etapa da analogia, em que o profissional "extrapola" o aprendizado para o seu dia-a-dia profissional.
"É a união do racional com a vivência de emoções e sentimentos como superação de desafios e limites, autoconfiança, ousadia, coragem", completa Simone Kabariti.

Perigo na frente
Descer corredeiras de rios em botes infláveis, embrenhar-se em mata cerrada, descer cachoeiras pendurado em cordas, escalar montanhas... Para quem ficou com aflição só de pensar, pode ficar tranqüilo: todos as empresas que prestam este tipo de treinamento fazem parcerias com especialistas da área, que se responsabilizam e garantem a segurança total de todos os participantes. A Simbolicah, por exemplo, conta para o rafting com uma equipe de monitores treinados e equipados (inclusive que conhecem a geografia local e cada ponto do rio) e tem a prova de orientação conduzida pelo alpinista francês Jean Claude Razel, da Alaya Expedições.

Terapias alternativas
Reforço através dos sentidos
O consultor Gustavo Boog, da Boog Associados, é um dos pioneiros no uso de florais e aromaterapia. Autor do livro Energize sua empresa - como os florais podem dinamizar o seu ambiente de negócios (Editora Gente), Gustavo utiliza estas "técnicas" em seus treinamentos desde 1992, como recurso terapêutico.
"Utilizamos a aromaterapia em ambientes - como sala de reuniões, por exemplo - e disponibilizamos os florais para uso individual. Recomendamos os florais para diversos casos: profissionais ansiosos, ressentidos. Para cada estado emocional existe um floral correspondente", explica Gustavo. Outra consultoria, a Thomas International, desde o início deste ano inseriu nos seus treinamentos a aromaterapia.
Antes que você comece a imaginar coisas, é bom saber que os aromas funcionam como um reforço extra. Durante as atividades vivenciais, em pontos estratégicos, determinado aroma é inserido no treinamento. O objetivo do aroma é fortalecer a assimilação do conceito/conhecimento através da memória olfativa.

"Todo o conhecimento recebido será gravado também na memória olfativa. É um link do aprendizado com os sentidos. Com o reforço do aroma a absorção do conteúdo é maior e mais continua. Um reforço valioso, uma vez que a tendência é se perder rápido o que foi aprendido ou despertado", diz Simone Fantini .

Para quem torce o nariz para este tipo de ferramenta, vale um esclarecimento: não se trata de espalhar perfumes durante as atividades. Para desenvolver este trabalho, a Thomas, por exemplo, conta com a experiência do osmólogo graduado na Suíça, Luiz Fernando Amaral, especialista na ciência do olfato.
Mas por que esta confusão de técnicas que à primeira vista parece o clássico "atirar para todos os lados"? "O objetivo destas técnicas é trabalhar o ser humano como um ser integral, e não trabalhar as partes. O profissional não é uma máquina de trazer resultados. Ele não é só racional, é emocional. Para trazer resultados positivos, o profissional precisa estar bem emocionalmente, precisa se conhecer, saber lidar com o outro. Estas técnicas trabalham o ser humano como um todo", explica ela.
Teatro Palco é a sala de aula
A utilização do teatro como veículo para levar mensagens é antiga. Na idade média, artistas iam de cidade em cidade exibindo histórias da vida cotidiana, uma espécie de crônica de costumes, com alto grau de crítica. Na história do Brasil, este reconhecimento veio pelo avesso: em tempos de censura, nada era tão vetado (e temido) como as montagens teatrais de conteúdo "subversivo". O mundo corporativo também descobriu a eficiência desta ferramenta e já há vários consultores especializados neste formato.
O mineiro Grupontapé de Teatro está há 7 anos no mercado e utiliza o teatro para treinar equipes, sensibilizar para a segurança no trabalho, gestão organizacional, marketing e endomarketing. "Utilizamos o teatro como ferramenta de comunicação e motivação. São shows temáticos, palestrantes-animadores (cantores e atores) e peças de teatro. O formato depende da necessidade da empresa. Temos também diversas formas de abordagem. Fazemos as "intervenções teatrais" dentro da própria empresa, como no refeitório, por exemplo, ou mesmo no próprio departamento do profissional, em horário de expediente", explica Rubem Reis, produtor do Grupontapé. Rubem explica que a maioria dos trabalhos é voltada para a motivação e para a busca de comprometimento do funcionário com a meta da empresa, qualidade de serviços, etc.
Envolvimento lúdico
"O formato do teatro é altamente envolvente. O profissional interioriza mais os conceitos e há uma maior retenção de conteúdo", completa. "O teatro propicia um momento cômico, musicado, lúdico. É um momento diferente no mundo empresarial, uma quebra de rotina que cria uma expectativa de treinamento extremamente favorável, e o profissional não sente o peso tradicional comum dos treinamentos", explica Reinaldo David Rizk, diretor e produtor da Toque de Areia, empresa paulista que também atua neste segmento.
"Sem contar que o teatro traz a mensagem de forma mais completa, porque comunica simultaneamente através dos campos visual (colorido, jogo de luzes, variação de figurinos, movimentação em cena), o auditivo (música, diferentes entonações de vozes) e sinestésico (contamos histórias que envolvem a platéia porque elas vão absorvendo o conteúdo à medida que vão se identificando com os personagens)", completa ele.
Rigor no conteúdo
Apesar do tom lúdico, o conteúdo não é negligenciado. Na Toque de areia os textos das peças são escritos por consultores, palestrantes e dramaturgos com vivência no mundo empresarial. O Grupontapé conta com uma equipe de psicólogos, profissionais da área de segurança, palestrantes, músicos, atores e outros profissionais, dependendo da necessidade do projeto.
Para quem imagina que o formato diferenciado é para poucos alternativos, aí vão os números: o Grupontapé contabiliza uma platéia de 300 mil profissionais de diversas empresas, como Petrobrás, Bayer, Usiminas, Gessy Lever e Belgo Mineira. A Toque de Areia faz cerca de 200 espetáculos por ano e em oito anos de atuação soma 1.200 apresentações no país para grandes empresas, como Siemens, Banco do Brasil e Bovespa.
Humor
Ensinar com o riso

O ator Raul de Orofino oferece uma ferramenta inusitada para treinar profissionais: o humor. Ator profissional desde garoto, Raul começou este trabalho por acaso. Em 1993, recebeu o convite de uma empresa da área de aviação para fazer uma comédia durante o vôo. O objetivo é óbvio: rindo, os passageiros perdiam o medo de voar. A partir daí nunca mais parou. Hoje seu trabalho extrapolou as fronteiras da América, e Raul também é sucesso em Portugal.
Raul é um artista completo: escreve o roteiro das peças, atua e dirige, e mostra de uma forma descontraída, a importância fundamental do humor no ambiente de trabalho. "O humor atinge o emocional e pode transformar as emoções negativas. O riso é uma ferramenta para a alquimia emocional", filosofa.

Livre-se do medo
E, quando se fala em emoção negativa, o medo ocupa um lugar de destaque. "As pessoas têm medo de lidar com as dificuldades da vida pessoal e profissional, com mudanças, com desafios, com quebra de paradigmas. A base do meu trabalho é o humor como ferramenta para mudanças, porque o grande medo do ser humano é mudar", explica o ator. "Nós não temos o controle total da vida.
A mudança é inevitável, então a melhor forma de enfrentá-la é com o bom humor", completa.
"Segundo os médicos, quando rimos, liberamos endorfinas, substância que anestesia dores e reforça o sistema imunológico. É comprovada a eficácia do riso no tratamento de pacientes com câncer e aids. As endorfinas diminuem as dores físicas e emocionais", diz ele. "O estado geral fica melhor, conseqüentemente você cria, pensa e produz melhor. Humor é uma inteligência, o ser humano é o único animal que ri, não temos isto à toa", continua.
Rir é responsável e sério
Raul complementa as peças com uma palestra sobre o conteúdo de acordo com a necessidade da empresa, além, é claro, de falar sobre a importância do humor. "É um trabalho de demolir preconceitos, porque as pessoas foram ensinadas que rir não é uma atitude de gente séria, é coisa de irresponsável", explica Raul.
Mas é possível ensinar alguém a ter bom humor? "Rir é como fazer ginástica. O humor é uma atitude, uma atitude que pode ser aprendida. O bom humor dá flexibilidade e estimula a criatividade. Experimente rir de um grande problema, você perceberá que ele vai incomodar menos . A situação tensa vai continuar, mas você mudou sua postura diante dela e a solução fica muito mais próxima", responde.
Ponto para o relacionamento humano
O humor humaniza as pessoas. Raul dá o exemplo do que aconteceu em uma rede internacional hoteleira, em Portugal. "Diretores e arrumadeiras riam juntos. Esta espontaneidade e interação em um treinamento tradicional levaria dias", diz. De acordo com ele, é uma espécie de confraria secreta: naquele momento as pessoas ali dividem o mesmo mistério. "O humor energiza, faz com que você se sinta poderoso, goste mais de si mesmo. É por isso que todos querem estar perto de pessoas alegres, querem pegar, se relacionar. Bom humor é dinheiro! Tanto que é pré-requisito de seleção", afirma divertido.
MúsicaNa companhia de Mozart
Para quem pensa que música não tem nenhuma ligação com o mundo corporativo, a Sinfonia Empresarial é uma bela surpresa. O maestro Walter Lourenção e a Orquestra de Câmara do Brasil (considerada pela crítica especializada uma das melhores da América do Sul, composta por músicos e professores da Orquestra da USP, da Unesp e do Teatro Municipal de São Paulo) usam as semelhanças entre o funcionamento de uma orquestra e uma empresa para sedimentar aprendizados. "É um exercício de analogia entre a gestão de uma empresa e a de uma orquestra. Não se trata de um concerto comentado. O próprio profissional faz as comparações e elabora critérios de transformação", explica ele.
Afinado como uma orquestra

Um exemplo de uma analogia simples: o maestro pede que os músicos toquem sem prestar atenção nos outros. Depois, ele pede para que cada um toque prestando atenção no outro músico. E a partir daí a platéia avalia os resultados musicais. A seguir, o maestro explica o que existia em um e o que existia no outro. Explica qual é o tipo de treinamento contínuo que os músicos têm para obter aquela sintonia, etc.
"O grande diferencial deste tipo de treinamento é o aspecto sensorial. O profissional recebe o conceito e ouve o resultado físico. Ele não fica apenas com o conceito teórico, que é difícil de internalizar. Há o sensorial, o resultado musical. Cada um faz o seu próprio exercício de analogia. É um exercício mais prático do que teórico. O profissional já tem a experiência e o conhecimento, ele só vai projetar o seu conhecimento na orquestra", afirma.
"Não é uma brincadeira. É um momento de concentração e seriedade, um processo de transformação individual. Utilizamos o conceito da orquestra para impulsionar este processo", continua.
Trabalho consagrado
Para quem acha que é um treinamento de vanguarda, que precisa ser testado, não é. O trabalho do maestro já conta com 12 anos de estrada. O trabalho surgiu quando Lourenção recebeu o convite de um professor para reger uma orquestra em um congresso de recursos humanos. "Perguntei aos organizadores se eles não queriam que eu fizesse alguns comentários. E, ali mesmo, várias empresas me convidaram para fazer outras apresentações".
Com sua fala segura e carismática, o maestro mostra as similaridades entre o cotidiano de uma empresa, o desempenho de uma orquestra e a logística vital das estruturas empresariais, estabelecendo analogias sobre as concordâncias e dissonâncias do gerenciamento de equipes. Os temas e o tipo de trabalho (inclusive o repertório) são personalizados de acordo com a necessidade da empresa.

Excelente companhia
À frente da Orquestra de Câmara do Brasil, Lourenção vai conversando sobre Mozart e marketing, Vivaldi e vendas, Bach e qualidade, jazz e estratégia empresarial, alta performance e a Filarmônica de Berlim. Presenteados com a boa música de uma orquestra ao vivo, platéias compostas por profissionais de todos os níveis e hierarquias passam a entender, por exemplo, que assim como uma empresa, uma orquestra é um organismo vivo, em que cada músico depende do outro.
"A presença de uma orquestra é um estímulo sensorial, emocional e estético, capaz de criar condições ideais para a aplicação de conhecimentos teóricos que cada espectador possui ou está adquirindo durante o evento", diz o maestro.
"Mas, na essência, demonstramos em nossas apresentações que emoção e envolvimento são itens absolutamente fundamentais em qualquer atividade. Se faltarem esses ingredientes no dia-a-dia das empresas, o trabalho pode ser comparado a uma orquestra que, mesmo tocando corretamente todas as obras, não consegue provocar nada de especial. É como uma partida de futebol onde todos jogam bem, mas que termina sem gols."
O maestro é músico profissional desde 1962, e foi fundador de inúmeras orquestras, corais e grupos de câmara, além de diretor de programação do Museu de Arte de São Paulo (MASP) durante 10 anos. Na rádio Cultura FM apresenta diariamente um programa com músicas clássicas nacionais e internacionais.