quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como montar um bom plano de carreira na área de TI

http://www.americadata.com.br/blog/2010/06/28/como-montar-um-bom-plano-de-carreira-na-area-de-ti/

Segundo pesquisa, a maioria das empresas ainda não oferece um plano de carreira que atenda aos anseios dos indivíduos à procura de uma experiência internacional.
Para a professora da instituição belga Katholeke Universiteit Leuven, Maddy Janssens, um bom plano de carreira na área de TI depende de o profissional cumprir alguns passos básicos. E a especialista montou um roteiro para quem busca o sucesso no setor, a partir da análise de executivos em diferentes segmentos da indústria.
De acordo com a professora, o primeiro passo é estudar quais as oportunidades profissionais oferecidas pelo empregador. Isso inclui todos os roteiros possíveis de carreira e as políticas do departamento de recursos humanos.
Depois de o candidato ou o funcionário descobrir qual o caminho que pode percorrer dentro da empresa, vem o segundo passo: definir as expectativas e as metas. Janessens afirma que, se houver qualquer discrepância entre o roteiro do empregador e as aspirações do empregado uma das melhores alternativas pode ser analisar um novo emprego.
“Em determinadas instâncias a saída é o caminho mais apropriado”, ressalta a especialista. Ainda de acordo com ela, alguns indícios mostram que está na hora de buscar outro emprego, em especial, quando as aspirações do funcionário não correspondem ao proposto pela organização. “No caso de muitos dos gerentes que entrevistei, essa oportunidade se concretiza quando procuram outras matrizes das companhias, nas quais as decisões são tomadas”, afirma a professora.
Segundo a pesquisa, a maioria das empresas ainda não oferece um plano de carreira que atenda aos anseios dos indivíduos à procura de uma experiência internacional.
De acordo com o CIO da empresa canadense de logística Damatic, Allan Davis, essa ansiedade dos profissionais em buscar novas oportunidades cria um desafio para o gestor de TI, o qual já tem de lidar com uma falta de mão-de-obra qualificada.
Segundo Davis, a mudança de empregos para atender a um plano de carreira pré-determinado nem sempre representa o melhor caminho para o profissional. “É partir do princípio de que a vida dos outros é mais colorida que a própria. Faz parte das atribuições da gerência de TI garantir que os empregados jamais cheguem nesse ponto”, diz.
O executivo afirma que o pula-pula de um emprego para o outro é uma opção para empresas grandes, ao passo em que a Damatic prefere realizar promoções cruzadas dentro da própria empresa.
“Apostamos em aumentar o envolvimento dos funcionários nos negócios da empresa e tivemos vários colaboradores mudando de área com o passar do tempo. Na época em que fui funcionário do setor de serviços, contratei um sujeito para trabalhar no laboratório; hoje em dia ele é gerente geral do departamento comercial”, elenca o CIO. Ele conta que, sempre que identifica alguém em TI que pareça irriquieto, analisa o perfil do profissional e conversa com ele, com o intuito de verificar se pode interessar-se por outra oportunidade em aberto – inclusive fora da TI.
ConclusãoDavis admite que segurar bons profissionais nas organizações tem sido um desafio para os CIOs, mas diz que isso é perfeitamente administrável.
“O desafio”, afirma Davis ”é manter a ocupação interessante e propor constantes trabalhos que exijam empenho por parte dos empregados. Queremos que nossos colaboradores entendam as necessidades da empresa; não acredito que um TI possa fazer um bom trabalho se não compreender profundamente quais são as demandas na organização”.
Fonte—->>  http://computerworld.uol.com.br