terça-feira, 4 de setembro de 2012

MARKETING PESSOAL é tão importante quanto experiencia profissional e boa formação

Aprenda a "vender o seu peixe" para aumentar suas chances no tão concorrido mercado de trabalho
Aprenda a "vender o seu peixe" para aumentar suas chances no tão concorrido mercado de trabalho
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  • http://img.uol.com.br/_template/v1/icones/materia.gif Temida dinâmica de grupo pode ser trunfo dos tímidos na batalha por um emprego
  • A primeira impressão é a que fica –ao menos por um tempo, é. Um profissional que sabe "vender seu peixe" e tem uma postura firme e decidida perante os entrevistadores são os candidatos mais cotados para preencher uma vaga de emprego. Mas isso não significa que esses sejam os mais experientes ou mais adequados para o cargo.
    Tão importante quanto um bom currículo, praticar o marketing pessoal faz com que você se diferencie no mercado de trabalho tão concorrido. E isso vai além das aparências ou de formas adequadas de se vestir, se comunicar ou se portar. Cordialidade, respeito no tratamento com as pessoas e a valorização do outro são fundamentais. "Quando bem administrado, o marketing pessoal ajuda o profissional a demonstrar os seus potenciais, sejam eles referentes às suas habilidades, como carisma e persuasão, ou qualidades técnicas, como conhecimentos e experiências adquiridas ao longo da trajetória profissional", explica Katia Nascimento, consultora de RH da Catho Online.
    Muito além da autopropaganda, falar de si mesmo não significa se vangloriar ou se exibir. É muito mais do que isso. “Como em qualquer estratégia de produtos, a comunicação é importante, mas é apenas uma parte da história. Se o fabricante não entrega aquilo que comunica nas mídias e pontos de venda, será acusado de propaganda enganosa e terá sua imagem destruída pelos consumidores. É a mesma coisa no campo profissional”, diz a coach Ale Sanchez.
    Plus profissional
    Associar a gestão de carreira com um planejamento de marketing pessoal é essencial em um mercado competitivo. “Agregar valor a si próprio, fazer movimentos que demonstram os resultados obtidos no emprego, mostrar competências e causar um impacto positivo no ambiente de trabalho certamente aproximarão o profissional de suas metas –seja ela uma promoção de cargo, um aumento salarial ou mais visibilidade”, afirma a coach Ana Raia.
    Isso vale principalmente nas entrevistas de emprego, nas quais os candidatos acabam prejudicados por não saber passar ao entrevistador todo o conhecimento e experiência que detêm, deixando de valorizar aspectos importantes de sua personalidade ou competências para o cargo. “Geralmente, os processos seletivos são realizados de forma acelerada e exigem a tomada de decisões e julgamentos rápidos. Quem não souber ressaltar seus pontos positivos e, principalmente, os diferenciais para ocupação do cargo, pode perder a chance para outro que soube vender suas qualificações naquele momento específico”, diz Katia Nascimento.
    Promoções dentro da empresa também dependem do destaque. Nem sempre quem é mais competente ou tem mais experiência fica com os louros da vitória. “Não apostar em um bom marketing pessoal faz com que o profissional perca oportunidades importantes, por não ser percebido”, afirma Ale Sanchez. A especialista ainda conta que muitos de seus clientes se sentem desconfortáveis em falar de pontos fortes e por vezes têm dificuldades em reconhecê-los. “Mas saber demonstrar sua participação nos resultados obtidos é importante para ganhar visibilidade, deixar sua marca e aumentar as chances de crescimento na carreira”, segundo Ana Raia.
    Só é preciso tomar cuidado para não ser exibido, arrogante ou inconveniente. Querer mostrar tudo o que faz, a todo momento, não é uma boa saída e ainda pode pesar contra. UOL Comportamento selecionou dez dicas para você vencer e mostrar o excelente profissional que é:

    Dez dicas para ser um craque em marketing pessoal

    Construir uma imagem sólida depende do reconhecimento de seus valores e da busca por empresas que não agridam estes mesmos valores, sendo coerente entre o que você é e a imagem que transmite. De nada adianta esforçar-se para passar uma imagem no emprego se fora dele suas atitudes que te norteiam são completamente opostas. Mais cedo ou mais tarde, você cairá em contradição e toda a sua imagem será prejudicada

    saiba mais
    http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/03/26/marketing-pessoal-e-tao-importante-quanto-experiencia-profissional-e-boa-formacao.htm

    O Marketing Pessoal do Executivo

     

          Qual é a imagem que normalmente temos de um executivo/profissional eficaz?
          A de um elemento dinâmico que vive rodeado e admirado por pessoas, objetivo, voltado para resultados, esportista etc. Algumas dessas dimensões poderão ser enquadradas no que chamaríamos de competência gerencial , outras na dimensão denominada imagem profissional .
          No contexto gerencial brasileiro, o importante não é apenas “ser” um bom executivo, mas também “parecer ser” um bom gerente. Esta afirmativa encontra amplo respaldo dentro de minha experiência profissional. Fora do Brasil, especialmente nos Estados Unidos, cada vez maior é o número de executivos/profissionais que dedicam ao “self promotion”, uma importância significativa, especialmente no que diz respeito à alocação do tempo.
          No Brasil, vivemos numa sociedade empresarial que avalia as pessoas não apenas em função dos resultados conseguidos por ela, mas também em função da imagem que é projetada, da “embalagem” com que ela se apresenta. A afirmativa vale não só para a imagem que é projetada, externamente à empresa, mas também, internamente, entre companheiros de trabalho. Infelizmente, conhecemos casos de executivos que acreditam ser a competência técnica ou gerencial o valor maior e único: como se um bom produto pudesse ser vendido com uma embalagem inadequada. Esses executivos/profissionais sobrevivem com relativa facilidade quando o mercado está em alta; nas situações de crise como a que estamos vivendo, torna-se fundamental o casamento entre a competência, a visibilidade e/ou imagem existente.
          Por essa razão, é comum o caso de executivos extremamente capazes que, desempregados em função da situação econômica do país, encontram muita dificuldade em se recolocar. A razão é simples: eles eram “bons” no universo de sua empresa, mas o mundo exterior os desconhecia.
          Acredito, portanto, que deva se constituir em preocupação permanente do executivo e do profissional o desenvolvimento de determinadas atividades que poderemos chamar de “marketing pessoal” ou “self promotion”. Não se pretende, obviamente, dar “pesos” à dimensão competência ou à dimensão imagem, mas apenas abordar um lado pouco explorado da questão.
          Sem pretender esgotar o assunto, permito-me propor algumas sugestões ao executivo competente que busque maior visibilidade perante o mercado (sem qualquer idéia de prioridade):
          •  Associe-se aos órgãos de classe, associações comerciais, freqüente as reuniões, se possível faça parte da diretoria. Adote uma postura atuante em defesa de classes ou interesses; tenha uma “bandeira” mais ou menos permanente, buscando também manter permanentes contatos com os demais associados.
          •  Freqüente congressos, seminários, sempre que possível também na qualidade de expositor de determinado tema ou experiência.
          •  Contate organizações especializadas em colocação de gerentes e profissionais, atualizando a visão de mercado, apesar de não demonstrar interesse imediato de trocar de emprego. Procure caracterizar o interesse em conhecer o mercado; quanto menos interesse demonstrar em mudar de posição, mais procurado será para fazê-lo.
          •  Procure manter contato regularmente com ex-colegas de colégio, faculdade, amigos, clientes, e não apenas quando “precisa” de ajuda. Busque ter iniciativa de contato e não aguarde passivamente ser “convidado”.
          •  Nos contatos sociais, profissionais, procure enfatizar os aspectos positivos de sua “vida funcional”, seus êxitos, o que pretende fazer e não o que já foi conseguido. A ênfase no fracasso e/ou as queixas permanentes não ajudam à imagem do gerente/profissional. Ninguém gosta de conviver com fracassados.
          •  Tenha um registro dos aniversários, casamentos e acontecimentos importantes relacionados a amigos ou pessoas que se destacam, enviando carta, telegramas, contatando-as nas épocas próprias.
          •  Procure assinar revistas internacionais tipo: Time, Fortune, Business Week, Harvard. Busque ler as publicações nacionais assim que chegarem às bancas. Estar bem informado é visto como indicador de competência.
          •  Pratique esportes regularmente, especialmente aqueles de caráter coletivo; não raro a imagem de uma pessoa saudável se confunde com a de um gerente/profissional eficaz.
          •  Durante reuniões de negociações há determinados comportamentos que contribuem para a formação de uma imagem positiva: ouvir mais do que falar; quando falar, ser objetivo; mostrar profunda convicção sobre os pontos de vista, embora abrindo a possibilidade de ser convencido, por uma boa argumentação; antes de qualquer posição avaliativa procure ter uma postura de busca de informações para posterior avaliação; demonstre também uma preocupação com as necessidades e expectativas da outra parte, buscando alternativas interessantes para os dois lados. Todas essas sugestões pouco ou nada valerão se o gerente/profissional não possuir o que poderíamos chamar de planejamento de vida e/ou carreira.
          •  Lembre-se que vivemos hoje no que se pode chamar de “sistema aberto”. Sua empresa não é todo seu mundo. Procure organizar atividades de intercâmbio com o mundo exterior – visitas a outras organizações, por exemplo. Esta é uma maneira de você conhecer o que os outros estão fazendo (inclusive organizações competidoras) e de aumentar sua visibilidade em relação a eles.
          •  Uma postura voltada para a inovação é também fundamental. A preocupação com atividades de manutenção do “status quo” é legítima, mas é o “novo” que realmente conta em termos de imagem.
          •  Transmita a todas as pessoas de sua organização uma preocupação genuína com o aspecto, custo-benefício; enfatize, através de exemplos, a importância que dá à dimensão “custos” na execução de qualquer trabalho.
          •  Após a execução de qualquer trabalho para o usuário, busque um contato, pessoal ou não, para analisar seu grau de satisfação com o serviço prestado; evite posturas defensivas ao receber o feedback. O importante não é apenas fazer a “tarefa”, mas preocupar-se com os respectivos benefícios e grau de satisfação do cliente.
          •  Lembre-se que, além de sua área, sua empresa tem outros mundos; habitue-se a visitar estes mundos e a discutir com as chefias a qualidade e forma dos serviços que você tem prestado. A sinergia melhora a sua imagem.
          •  Adote uma atitude proativa em relação às necessidades de sua clientela. Atuações reativas nos levam a trabalhar sempre em clima de crise, com menor rendimento e maiores riscos.
          •  Busque escrever aquilo que possa retratar os resultados de sua vivência profissional, para que possa lhe servir de subsídios para artigos de caráter geral que você possa vir a publicar em jornais (ex.: Coluna Ponto Final/Jornal Pioneiro). Isso o manterá em contato com os meios de comunicação.
          A existência desse planejamento vai possibilitar o direcionamento das atividades relacionadas, anteriormente, no sentido da consecução de um determinado objetivo preestabelecido.
          É importante lembrar que a competência será sempre a longo prazo. Dificilmente o marketing, por melhor que seja, conseguirá vender um “mau produto” durante muito tempo. E, mesmo que a venda seja efetuada, o “comprador” logo se livrará da mercadoria.
     
          *Baseado em artigo de Luiz Augusto Costacurta Junqueira – Diretor da OPC/RJ.
     
          Ao procurar um aluno que passou por um curso de renome, o mercado está garantindo a CPU, o cérebro.
          Se vai funcionar bem, depende do sistema operacional, ou seja, do ambiente de trabalho.
          Também é necessário que o aluno mude sempre de aplicativos, faça “upgrades”, para se renovar.
          Mas de nada valem uma boa máquina e um bom programa, se o monitor, onde se dá a apresentação, é ruim.
          É essencial saber se relacionar. (Ver texto Trabalho x cara bonita ).
    Shigueharu Matai
    Coordenador de Estágios do Curso de Engenharia da Computação da USP